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TÊNIS DE MESA
Nº1 começou "mal" e diz "não sou boa"
Caroline Aiko Kumahara
tentou brincar na mesa
de pingue-pongue do pátio do seu colégio, em SP. Depois de um saque "horroroso",
desistiu. "Eu era ruim."
Hoje, aos 14, ela é campeã
sul-americana (2009) e latino-americana (2009) do esporte,
que aprendeu, com o tempo, a
chamar de tênis de mesa.
Como foi de "raquete de pau"
a craque? Luta. "Meu pai queria
que eu fizesse um esporte individual. Fui."
Largou o futsal e passou a levar como ofício o que até então
era brincadeira.
Ela dedica três horas diárias
à mesa azul e mais meia hora
para o preparo físico.
Apontada como um destaque
da modalidade, ela diz: "Eu não
sou boa", sílaba por sílaba.
Mesmo não se achando, Carol foi a primeira colocada na
seletiva brasileira para o mundial, que rola até 25 de outubro
no Japão, onde ela está agora.
Quando voltar, vai ter companhia para o recreio, independentemente do resultado. É
que a mesa onde começou a jogar virou um dos pontos mais
atribulados do colégio. "Acho
que tenho um pouco a ver com
isso. É, talvez."
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