São Paulo, segunda-feira, 12 de outubro de 2009

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TÊNIS DE MESA

Nº1 começou "mal" e diz "não sou boa"

Caroline Aiko Kumahara tentou brincar na mesa de pingue-pongue do pátio do seu colégio, em SP. Depois de um saque "horroroso", desistiu. "Eu era ruim."
Hoje, aos 14, ela é campeã sul-americana (2009) e latino-americana (2009) do esporte, que aprendeu, com o tempo, a chamar de tênis de mesa.
Como foi de "raquete de pau" a craque? Luta. "Meu pai queria que eu fizesse um esporte individual. Fui."
Largou o futsal e passou a levar como ofício o que até então era brincadeira.
Ela dedica três horas diárias à mesa azul e mais meia hora para o preparo físico.
Apontada como um destaque da modalidade, ela diz: "Eu não sou boa", sílaba por sílaba.
Mesmo não se achando, Carol foi a primeira colocada na seletiva brasileira para o mundial, que rola até 25 de outubro no Japão, onde ela está agora.
Quando voltar, vai ter companhia para o recreio, independentemente do resultado. É que a mesa onde começou a jogar virou um dos pontos mais atribulados do colégio. "Acho que tenho um pouco a ver com isso. É, talvez."


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