ALESSANDRA KORMANN
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O dia começa cedo. Depois de uma passada no shopping para comprar camisetas, três garotas de 14 anos passam a tarde estudando inglês e se preparando. Afinal, o clima é de pura ansiedade: elas estão prestes a conversar cara a cara com seus ídolos pop: os meninos do McFly. O encontro aconteceu antes do show em São Paulo, na semana passada.
Luiza Carvalho da Fonseca, Danielle Chinellato Prado e Giovanna Bresciani de Carvalho estão quase surtando de tanta euforia. "Na hora em que eu encontrar com o Danny [Daniel Jones, 22, guitarrista e vocalista], vou derreter, vou virar líquido", diz Luiza.
Nas camisetas pretas e costumizadas das meninas, elas escrevem letras de músicas da banda: "Tonight, I'm gonna have myself a real good time" (nesta noite eu vou me divertir), de "Don't Stop Me Now". Ninguém segura as meninas.
Depois de alguma espera e de muita tensão, elas finalmente encontram seus ídolos britânicos. Giovanna pergunta como foram os shows em São Paulo e em Curitiba (eles seguiriam para o Rio na sexta passada).
"Surpreendente, incrível. A gente não imaginava que tinha tantos fãs por aqui", diz Thomas Fletcher, 23, o outro guitarrista e vocalista da banda. "O público foi um dos melhores que a gente já teve. Superou totalmente nossas expectativas", conta Harry Judd, 22, baterista.
Danielle pergunta se eles conheciam alguma música brasileira, e eles dizem que não, que só tinham ouvido falar em samba. "Se vocês tivessem trazido um CD, poderíamos conhecer...", cobra Danny.
Depois das fotos, é hora do show. "Foram os melhores cinco minutos da minha vida. Mais mágico, impossível", resume Giovanna. "A gente tinha medo de que eles fossem muito estrelinhas, mas foram todos muuuuito fofos", afirma Danielle. "Eles são supercheirosos. Estou com o cheiro do Tom impregnado em mim até agora", diz Luiza. "E nunca vamos lavar essas camisetas!", prometem.


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