São Paulo, Segunda-feira, 13 de Dezembro de 1999


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Progressivo, o rock dos estudiosos

A vontade de fazer um som mais "evoluído", com solos requintados e longos, motivou muita gente a mergulhar de cabeça no rock progressivo nos anos 70.
O estilo, que nasceu da fusão do rock setentista com a música erudita, se traduzia em músicas longas, cheias de variações e vocais elaborados.
Bandas como Genesis, Renaissance, King Crimson, Emerson Lake & Palmer, Yes, Triumvirat e Pink Floyd representaram bem os conceitos do movimento. LPs com apenas duas músicas, uma de cada lado da "bolacha", como "Close to the Edge" e "Relayer", ambos do Yes, passaram a ser quase lugar-comum. "Meddle" e "Atom Heart Mother" (o famoso disco da "vaca"), do Pink Floyd, também não tinham mais que três ou quatro músicas.
Na tentativa de soar cada vez mais perfeitos, os músicos do progressivo seguiam uma rotina quase maluca de estudos e ensaios. No Brasil, Arnaldo Baptista, dos Mutantes, foi um exemplo da síndrome do perfeccionismo. Além de tocar baixo, guitarra e órgão à exaustão, Arnaldo exigia dos outros integrantes da banda a mesma dedicação.
Diz a lenda que Rita Lee deixou os Mutantes porque não aguentava mais a aporrinhação do rock progressivo. A fase pós-Rita Lee dos Mutantes, que inclui discos como "Do A ao Z", demonstra que, depois da saída da cantora, os irmãos Sérgio Dias e Arnaldo Baptista resolveram bancar de vez o estilo.

Os CDs essenciais:
"Selling England by the Pound", Genesis
"Sérgio Dias", Sérgio Dias (ex-Mutantes)
"Fragile", Yes
"Saucerful of Secrets", Pink Floyd
"Foxtrot", Genesis
"Time and a Word", Yes
"Pompeii", Triumvirat
"Ummagumma", Pink Floyd
"In the Court of King Crimson", King Crimson
"Emerson Lake & Palmer", Emerson Lake & Palmer


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