São Paulo, segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

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moda

O começo de Finn

Única brasileira a vencer o concurso Super Model of the World, Camila Finn completa 16 e volta às passarelas brasileiras

DA REPORTAGEM LOCAL

Quando se mudou para Nova York, após vencer o concorrido Super Model of The World, °concurso de new faces da Ford Models, Camila Finn, a única brasileira a ganhar a competição, trocou as bonecas Barbie por ursinhos de pelúcia.
Ela tinha 13 anos na época. Hoje, ao 16, ela já substituiu as bonecas e ursinhos por outra mania: a internet. É viciada em jogos on-line, sites de música e MSN. "Adoro tecnologia. Tenho Ipod, Playstation, Blackberry, robozinho, carrinho com controle remoto. Pirei quando fui pro Japão", diz a modelo.
Fã de música pop, ela também costuma usar o computador para baixar canções na internet. "Faço tudo ouvindo música. Se desse tempo, queria aprender a tocar bateria", diz a garota, que é fã de Chris Brown, Akon e Charlie Brown Jr.
Depois de um ano sem desfilar no Brasil por conta da proibição a modelos com menos de 16 anos nas passarelas, ela está de volta às temporadas de moda brasileiras.

Em SP
Na semana passada, participou do Fashion Rio e, a partir de quarta, encara a maratona do São Paulo Fashion Week. "É como se no Brasil eu não me cansasse dos desfiles. Adoro", diz a garota, que estará nas passarelas de Zoomp, Huis Clos e Neon, entre outros.
Após ganhar o concurso, Camila se mudou para os EUA, acompanhada do pai, com quem mora até hoje. É ele quem cuida de sua carreira (é o empresário), controla a alimentação, a agenda e os estudos. "Meu pai é meu pai, meu amigo, meu psicólogo, minha babá", resume.
Mas isso não significa que ela não sinta falta da mãe, que ficou no Brasil. Superfamília, Camila fala quase todos os dias por telefone com os parentes em Botucatu, sua cidade natal.
Namorado, por enquanto, não tem espaço na vida da garota. "Mamãe não deixa, papai não quer", brinca.

Por acaso
A chegada ao mundo fashion não foi programada. Quando se inscreveu no concurso da Ford, ela não tinha idéia de como era a vida de modelo nem ligava muito para moda.
Por isso, vencer foi um susto. "Minha mãe era contra, não queria que eu mudasse de país. E eu tinha muito medo no começo, não conhecia ninguém, não falava inglês", desabafa.
Hoje, no entanto, ela se orgulha da carreira, principalmente de trabalhos como a capa da "Vogue Índia" e as campanhas da Empório Armani, da Benetton e da DKNY. "Hoje sei que quero ser modelo. Você conhece muita gente, viaja para lugares diferentes", diz.
Mesmo com a agenda cheia por conta do trabalho, ela arruma um tempinho para concluir o ensino médio a distância.
A cada bimestre, Camila manda os trabalhos escolares por e-mail e faz provas quando vem ao Brasil, pelo menos três vezes ao ano. (LETICIA DE CASTRO)


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