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moda
O começo de Finn
Única brasileira a vencer
o concurso Super Model of the
World, Camila Finn completa 16
e volta às passarelas brasileiras
DA REPORTAGEM LOCAL
Quando se mudou
para Nova York,
após vencer o concorrido Super Model of The World,
°concurso de new
faces da Ford Models, Camila
Finn, a única brasileira a ganhar a competição, trocou as
bonecas Barbie por ursinhos de
pelúcia.
Ela tinha 13 anos na época.
Hoje, ao 16, ela já substituiu as
bonecas e ursinhos por outra
mania: a internet. É viciada em
jogos on-line, sites de música e
MSN. "Adoro tecnologia. Tenho Ipod, Playstation, Blackberry, robozinho, carrinho com
controle remoto. Pirei quando
fui pro Japão", diz a modelo.
Fã de música pop, ela também costuma usar o computador para baixar canções na internet. "Faço tudo ouvindo música. Se desse tempo, queria
aprender a tocar bateria", diz a
garota, que é fã de Chris Brown,
Akon e Charlie Brown Jr.
Depois de um ano sem desfilar no Brasil por conta da proibição a modelos com menos de
16 anos nas passarelas, ela está
de volta às temporadas de moda brasileiras.
Em SP
Na semana passada, participou do Fashion Rio e, a partir
de quarta, encara a maratona
do São Paulo Fashion Week. "É
como se no Brasil eu não me
cansasse dos desfiles. Adoro",
diz a garota, que estará nas passarelas de Zoomp, Huis Clos e
Neon, entre outros.
Após ganhar o concurso, Camila se mudou para os EUA,
acompanhada do pai, com
quem mora até hoje. É ele
quem cuida de sua carreira (é o
empresário), controla a alimentação, a agenda e os estudos. "Meu pai é meu pai, meu
amigo, meu psicólogo, minha
babá", resume.
Mas isso não significa que ela
não sinta falta da mãe, que ficou no Brasil. Superfamília, Camila fala quase todos os dias
por telefone com os parentes
em Botucatu, sua cidade natal.
Namorado, por enquanto,
não tem espaço na vida da garota. "Mamãe não deixa, papai
não quer", brinca.
Por acaso
A chegada ao mundo fashion
não foi programada. Quando se
inscreveu no concurso da Ford,
ela não tinha idéia de como era
a vida de modelo nem ligava
muito para moda.
Por isso, vencer foi um susto.
"Minha mãe era contra, não
queria que eu mudasse de país.
E eu tinha muito medo no começo, não conhecia ninguém,
não falava inglês", desabafa.
Hoje, no entanto, ela se orgulha da carreira, principalmente
de trabalhos como a capa da
"Vogue Índia" e as campanhas
da Empório Armani, da Benetton e da DKNY. "Hoje sei que
quero ser modelo. Você conhece muita gente, viaja para lugares diferentes", diz.
Mesmo com a agenda cheia
por conta do trabalho, ela arruma um tempinho para concluir
o ensino médio a distância.
A cada bimestre, Camila
manda os trabalhos escolares
por e-mail e faz provas quando
vem ao Brasil, pelo menos três
vezes ao ano.
(LETICIA DE CASTRO)
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