São Paulo, segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

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A volta dos mortos-vivos

MESMO FEIOS E PERIGOSOS, ZUMBIS TÊM LUGAR CATIVO NA CULTURA POP

DE SÃO PAULO

Eles são feios, eles são sujos, eles não têm cérebro e, sim, eles podem matar você. Mesmo com tantos contras, os zumbis têm um lugarzinho especial na cultura pop.
Um bom exemplo é "Zumbis: o Livro dos Mortos", de Jamie Russel (editora Leya, R$ 44,90), lançado agora.
Na obra, Russel traça uma linha do tempo dos mortos-vivos no cinema, ao mesmo tempo em que investiga por que eles são menosprezados em comparação a vampiros.
"Somos fascinados pelos mortos-vivos porque eles são parecidos conosco", diz Russel, em entrevista ao Folhateen. "Vampiros são muito diferentes, aristocráticos, sexy e poderosos. Sonhamos em nos tornar vampiros, mas, em nossos sonhos, somos zumbis sem cérebro."
Do videoclipe de "Thriller" (1983), de Michael Jackson, até a série "The Walking Dead" (2010), os zumbis tiveram uma longa trajetória, percorrida em passos vacilantes e braços esticados.
De acordo com Russel, os primeiros registros de zumbis datam da época da escravidão nos Estados Unidos, no século 18. "Todos têm de encarar a morte em algum momento. Por isso, zumbis são fascinantes", diz. "Eles sugerem que talvez não haja uma "vida após a morte", que somos apenas pedaços de carne ambulantes."
Mas o que fazer se encontrarmos um zumbi no caminho? "Não tente ser amigo, não fale e não chegue perto dele", ensina Russel. "Ou, melhor ainda: corra!" (IURI DE CASTRO TÔRRES)


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