São Paulo, segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

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CARTAS

Um abuso
"Sou um teen de 76 anos que sempre leu com muita atenção este caderno especial endereçado aos jovens de idade e, creio, de coração. Gostaria, no entanto, de observar que faz pouco este caderno está esvaído e estragado pela publicidade: das 12 páginas, mais de 25% se tornaram publicidade. Nada contra a universidade [que anuncia], mas, na minha ingenuidade, acreditava ainda que um jornal como a Folha poderia resistir a esse tipo de abuso. Infelizmente, parece que me enganei." FRANCISCUS D'HANENS, 76, São Paulo, SP

Faniquito pré-show
"Meninas, me identifiquei com absolutamente todas as palavras de vocês na coluna de segunda ("A euforia pré-show", 02 Neurônio, ed. de 1º/12) no Folhateen! (sempre me identifico com vocês, na verdade...). O último show a que fui feliz da vida também foi o do Iggy, porque não pude ir ver os Beastie Boys. Mas nada que se compare a essa espera pelo Radiohead! Ontem consegui comprar os ingressos pelo site, umas duas horas antes do início da venda oficial.
Agora serão três meses de faniquito pré-show (é assim que eu e meus amigos chamamos a euforia pré-show)! Espero que vocês também já tenham comprado seus ingressos.
Bom show pra nós, tenho certeza de que o Radiohead não irá nos desapontar! E obrigada pela diversão que vocês me proporcionam! Ah, amei o final do texto, sobre o povo que vai no Asa de Águia. Sempre falo com meus amigos que as pessoas sem gosto não sentem essa emoção."
JULIA

Ai, meninas
"Ai, meninas, eu sei o que é isso (02 Neurônio, ed. de 1º/12).
A minha foi há tempos, pelo U2. Não queria dormir na fila, mas ela começou no dia seguinte. Não paguei mico, mas paguei um ingresso a mais para a pessoa que ficou para mim na fila."
DREA

Leitura rara
"Concordo com a opinião da leitora Giovanna Pinhata [Meu espaço, 1º/12], sobre os jovens que pouco se importam com a nossa cultura e leitura. Podemos destacar que se importam menos com a nossa literatura. Hoje em dia é raro encontrar algum adolescente que já tenha lido Machado de Assis ou José de Alencar. Garotos e garotas estão cada dia mais ligados à internet e a videogames. Com a internet, todos podemos pegar resumos de grandes livros e falar: "Eu já li esse livro", sendo que só lemos o principal. Aí acontece o que vemos hoje: jovens em vestibular que não sabem falar sobre livros da literatura brasileira, como "Dom Casmurro". Não estou criticando a internet, até porque a utilizo freqüentemente, só estou querendo dizer que, se os adolescentes não se importam com a nossa literatura e cultura, quem vai se importar? E, além do mais, acredito que muitas coisas podem ser esquecidas."
LÍVIA FURLAN, 15, Marília, SP


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