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esporte
Para o alto e avante
Parque municipal na região do Sumaré abre com três pistas de skate
DA REPORTAGEM LOCAL
Reduto de skatistas, o
bairro do Sumaré,
na zona oeste de São
Paulo, ganhou em
seus arredores um
novo espaço para a prática do
esporte, o parque municipal
Zilda Natel (também conhecido como Colina Pacaembu).
O parque -cuja inauguração
oficial, depois de adiada, foi remarcada para ontem- tem três
pistas de skate, distribuídas em
uma área de 2.386 metros quadrados na esquina da avenida
doutor Arnaldo com a rua Cardoso de Almeida.
A construção -que custou
R$ 696 mil, bancados pela secretaria das Subprefeituras-
está pronta desde o começo do
mês e já vinha causando frisson
entre os esportistas da região,
que tentavam burlar a segurança e ocupar o espaço antes mesmo da inauguração.
As pistas contemplam três
modalidades diferentes. A de
"street" tem obstáculos que simulam as condições encontradas nas ruas, como rampas e
corrimãos. A "banks" tem o formato de uma piscina e a minirrampa tem forma de "U".
A obra contou com o acompanhamento de uma comissão
de skatistas do bairro. "O projeto original tinha algumas falhas, então sugerimos mudanças à prefeitura, para que as
pistas ficassem mais próximas
do ideal", diz César Gyrão, editor da revista "Tribo Skate" e
integrante da comissão.
Quadra e academia
Além das pistas, o parque
também tem uma quadra de
basquete de rua, vestiário, mesas para jogos de tabuleiro e
uma academia para a terceira
idade, com dez aparelhos para
ginástica de baixo impacto.
A convite do Folhateen, três
adolescentes testaram a pista
de skate antes da inauguração.
"Está legal, fazia falta um parque assim no bairro. Tem poucas pistas públicas boas em São
Paulo", diz Arthur de Wolf, 19,
skatista há oito anos, que costuma praticar no centro e no
terminal de ônibus da Lapa.
"A vantagem de andar na pista em relação à rua é que ela
tem rampas e a gente não precisa se preocupar com os carros", comenta Arthur.
José Pedro Tolentino, 19,
amigo de Arthur, ficou aliviado
com a abertura do parque.
"Eu sempre ando nas ruas do
bairro, mas é o maior perrengue. Tem morador que reclama
do barulho, tem carro passando. Eu até já fui atropelado
uma vez. Nada grave, só tive
uns arranhões. Mas foi um susto", diz o garoto, que também
testou e aprovou as novas pistas da zona oeste.
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