São Paulo, segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

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esporte

Para o alto e avante

Parque municipal na região do Sumaré abre com três pistas de skate

DA REPORTAGEM LOCAL

Reduto de skatistas, o bairro do Sumaré, na zona oeste de São Paulo, ganhou em seus arredores um novo espaço para a prática do esporte, o parque municipal Zilda Natel (também conhecido como Colina Pacaembu).
O parque -cuja inauguração oficial, depois de adiada, foi remarcada para ontem- tem três pistas de skate, distribuídas em uma área de 2.386 metros quadrados na esquina da avenida doutor Arnaldo com a rua Cardoso de Almeida.
A construção -que custou R$ 696 mil, bancados pela secretaria das Subprefeituras- está pronta desde o começo do mês e já vinha causando frisson entre os esportistas da região, que tentavam burlar a segurança e ocupar o espaço antes mesmo da inauguração.
As pistas contemplam três modalidades diferentes. A de "street" tem obstáculos que simulam as condições encontradas nas ruas, como rampas e corrimãos. A "banks" tem o formato de uma piscina e a minirrampa tem forma de "U".
A obra contou com o acompanhamento de uma comissão de skatistas do bairro. "O projeto original tinha algumas falhas, então sugerimos mudanças à prefeitura, para que as pistas ficassem mais próximas do ideal", diz César Gyrão, editor da revista "Tribo Skate" e integrante da comissão.

Quadra e academia
Além das pistas, o parque também tem uma quadra de basquete de rua, vestiário, mesas para jogos de tabuleiro e uma academia para a terceira idade, com dez aparelhos para ginástica de baixo impacto.
A convite do Folhateen, três adolescentes testaram a pista de skate antes da inauguração. "Está legal, fazia falta um parque assim no bairro. Tem poucas pistas públicas boas em São Paulo", diz Arthur de Wolf, 19, skatista há oito anos, que costuma praticar no centro e no terminal de ônibus da Lapa.
"A vantagem de andar na pista em relação à rua é que ela tem rampas e a gente não precisa se preocupar com os carros", comenta Arthur.
José Pedro Tolentino, 19, amigo de Arthur, ficou aliviado com a abertura do parque.
"Eu sempre ando nas ruas do bairro, mas é o maior perrengue. Tem morador que reclama do barulho, tem carro passando. Eu até já fui atropelado uma vez. Nada grave, só tive uns arranhões. Mas foi um susto", diz o garoto, que também testou e aprovou as novas pistas da zona oeste.


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