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8 música
Ídolo dos solinhos ensina os macetes
Para John Petrucci, que vem tocar no projeto G3 ao lado de Satriani e Johnson,
jovem quer tocar para mostrar que é bom
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Para John Petrucci, 39, é
comum olhar para a platéia e ver adolescentes
com os olhos grudados no que
ele está fazendo no palco.
"Sempre há inúmeros garotos
nos meus shows e nos do
Dream Theater, no mundo inteiro. Acho fantástico isso. O tipo de música que eu toco os
atrai porque, se aprendem, vão
mostrar para os outros que são
bons", fala o guitarrista, em entrevista ao Folhateen.
Em dez dias, ele se apresenta
no Brasil ao lado de Joe Satriani e Eric Johnson (leia ao lado).
Petrucci diz que recebe inúmeros pedidos para dar aula, e
até aceita um ou outro aluno,
de vez em quando, mas afirma
não ter muito tempo para trabalhar como professor. Por
conta disso, lançou o DVD-aula
"Rock Discipline" e o livro-lição de casa "Wild Stringdom".
Da mesma forma que os adolescentes que tocam atualmente, o músico nova-iorquino
conta que, quando começou a
tocar, aos 12 anos, preferia ouvir a geração anterior à sua.
"Gostava principalmente do
Alex Lifeson [do Rush] e do
Steve Howe [ex-Yes], mas também ouvia outros, como
Jimmy Page [Led Zeppelin] e
Steve Morse [atualmente no
Deep Purple]. Foram os que
mais me influenciaram."
Poucas das novas bandas do
rock americano e inglês o
atraem. "O som normalmente
não é bom, mas, às vezes, você
ouve algo que chama a sua
atenção", opina, citando o Chevelle, de Chicago, e o South, de
Londres, como os grupos que
mais gosta da nova geração.
Petrucci vem ao país com o
baterista Mike Portnoy, seu colega no Dream Theater. "Nós
nos divertimos muito no ano
passado, quando tocamos no
Brasil, e percebemos que o público também adorou. Espero
que desta vez os fãs voltem para casa mais contentes ainda."
Para terminar, manda as regras básicas para os leitores do
Folhateen que querem ser
"guitar heroes". "Vocês têm
que praticar sempre, todos os
dias, por, no mínimo, seis horas. Com o tempo, deixem de
imitar os outros guitarristas e
criem sua própria música, mesmo que seja para se tornarem
"session players" [músicos de
estúdio]."
(JOSÉ NORBERTO FLESCH)
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