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cinema
"Nunca dirijo depois de beber"
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,
DE NOVA YORK
Leia a seguir a entrevista com
Rachel Bilson.
(EG)
FOLHA - Como foi fazer par romântico com Hayden?
RACHEL BILSON - Um barato! Ele
é um durão, sabe? O David, personagem dele, passa por poucas
e boas no filme, então ele é exigido fisicamente de uma maneira insana. E ele nunca reclamou de nada, o que achei admirável. Eu, que não tinha de passar por metade do que ele passou, faço muito a linha: "Ei, estou cansada!. Está na hora de
parar!" (risos).
FOLHA - Parece que os meninos do
Panic at The Disco andam dizendo
em entrevistas que não entendem
por que a gata mais quente de
Hollywood segue solteira. Eles se
candidataram a ocupar o posto de
namorado da vez...
RACHEL - [Caindo na gargalhada!] Que hilário! Sério? Adorei,
mas preciso confessar que não
conheço muito o som deles.
FOLHA - Muita gente adorava "The
O.C." justamente pela trilha sonora.
Você curte que tipo de música?
RACHEL - É verdade, essa era
uma das facetas mais legais de
"The O.C."! Olha, curto os clássicos, sou macaca de auditório
de Bob Dylan e de Neil Young.
E música sempre ajuda na hora
de construir o meu personagem. Pode parecer óbvio, mas
durante "Jumper" eu ouvia o
tempo todo "Jump", da Madonna. Mas também curto
Eminem. Sou uma branquela
que adora hip hop.
FOLHA - Com a Summer de "The
O.C." você se tornou um modelo para garotas interessadas na cultura
fashion. Algum conselho para elas?
RACHEL - Acho que o importante é ser criativa e original.
Criem o seu próprio estilo e
não aceitem virar clones do que
a moda dita. Acho que eu, por
exemplo, sou uma garota-acessório. Sou boa em escolher chapéus, cachecóis, bolsas. É o
meu forte. E você sempre pode
usar o básico, uma camiseta e
um jeans, e investir nos acessórios! É um bom truque. Também sou louca por brechós.
FOLHA - Você sofreu um acidente
de carro bem feio quando tinha 13
anos, se divertindo com um grupo
de amigos da pesada. Parece exatamente a imagem oposta da que você passa hoje em Hollywood.
RACHEL - Engraçado, foi um
momento fundamental na minha vida, para pensar mesmo o
que queria fazer com ela. Afetou minha memória, foi assustador mesmo, mas hoje penso
que foi algo positivo, apesar de
ter ficado dois dias no hospital.
FOLHA - Os jovens atores de Hollywood estão mais interessados em
curtir a vida adoidado do que em
construir uma carreira sólida. Como
você faz para ser uma exceção?
RACHEL - Para começo de conversa, nunca dirijo depois de
beber! Não vou aqui julgar ninguém, mas é que esse simplesmente não é o meu estilo de vida. Gosto de passear com meu
cachorro, cozinhar em casa para os amigos, ver um filmezinho no conforto de meu sofá.
Gosto cada vez mais da idéia de
caminhar com suavidade para a
vida adulta. É isso!
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