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Seleção do mês
Confira uma coletânea dos melhores álbuns
que chegaram à Redação nas últimas semanas
APANHADOR SÓ
‘Apanhador Só’
Independente
R$ 15 ou download
gratuito no
apanhadorso.com
Bom
Ruídos de grelha de churrasco e de um pato de borracha se misturam de forma harmoniosa no som da banda de
Porto Alegre Apanhador Só. Seu primeiro CD, homônimo, passeia pelo folk e o indie. As letras vão da fofura de um
amor a pitadas de ironia, causando certa confusão, o que faz tudo ficar mais divertido. Em "Balão-do-Vira-Mundo"
rola um flerte com o tango e "Peixeiro" tem um lado cômico. A faixa "Maria Augusta", a mais popular da banda, tem
clipe com participação especial da bicicletinha que é símbolo da banda.
Um diferencial do disco é o encarte. São 15 fichas soltas de papel, que podem ser montadas conforme o gosto do
ouvinte, com ilustrações e as letras escritas a várias mãos. (SAMIA MAZZUCCO)
LADY GAGA
‘The Remix’
Universal
R$ 30, em média
Bom
Primeiro, vem a fama. Depois, o remix. Sendo Lady Gaga a coisa mais importante que houve nas pistas nos últimos
dois anos, esse álbum demorou para sair, mas veio caprichado. Grandes nomes, como Pet Shop Boys, levam o dance
da loira para todo tipo de estilo eletrônico.
E uma versão ao vivo e intimista de "Poker Face", com apenas voz e piano, mostra que por trás de toda a produção
visual e sonora existe mesmo uma grande cantora. (TA)
NICK JONAS & THE
ADMINISTRATION
‘Who I Am’
Universal
R$ 40, em média
Muito bom
O mais novo dos Jonas Brothers desponta, também, como o mais talentoso. Neste álbum, ele reuniu uma
galera de respeito para tocar blues e soul, além de flertar com o country. A voz de Nick é bonita, como se nota na
balada "Vesper's Goodbye", mas em alguns pontos ele exagera nos falsetes. "Last Time Around" e "Conspiracy
Theory" grudam na cabeça. O DVD traz uma apresentação de oito faixas em estúdio. (ICT)
BEN HARPER AND
THE RELENTLESS7
‘Live From the
Montreal International
Jazz Festival’
EMI
R$ 50 (CD e DVD)
Muito bom
Nos últimos anos, Ben Harper tem sido rebaixado ao status de "padrinho do Jack Johnson". Tremenda
injustiça. Nesse show em Montreal, você vê o porquê: o cara canta e toca muito, segura a vibração da
apresentação toda lá no alto, com pérolas do seu repertório, como "Shimmer and Shine", e clássicos, como
"Under Pressure", de David Bowie. (TA)
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