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Cartas
Minha tribo sou eu
"Fiquei impressionado pela qualidade da
matéria (ed. de 10/12). Fiquei feliz ao saber
que hoje em dia o preconceito, apesar de
presente, é pequeno. Virei muçulmano esse
ano e estudo em um colégio religioso. Nunca
sofri preconceito (pelo menos ninguém me
discriminou) e tenho orgulho de ser
muçulmano. Incrível."
MATHEUS MENDONÇA DA SILVA
Minha tribo sou eu 2
"Como leitora do Folhateen, fiquei abismada
com a matéria de capa. Adorei saber que
existem pessoas que se assumem como são,
mas (sim, há sempre um "mas'), no texto
sobre a garota muçulmana Mannal Sleimaan,
17, ela diz assim: "Apesar de que também
veiculam muita informação negativa, ou errada mesmo,
sobre a cultura islâmica. Tem gente que acha que as
mulheres são tratadas como inferiores. Na verdade, a
mulher é super-respeitada, tem direitos, não tem que ficar
em casa". Onde que a mulher é tratada como igual?! No
universo paralelo onde os pôneis são verdes?! Aqui, neste
país bizarro que é o Brasil, é claro que são, pois deveríamos
supostamente viver num país laico e "preconceito free"
(apesar de certos políticos não saberem separar igreja de
política, mas isso não vem ao caso). A questão é: o Brasil e
os países ocidentais têm poucos muçulmanos, que acabam
tendo que viver sob os costumes dos outros países. Agora,
vá dizer para a saudita condenada a 200 chibatadas e seis
meses de prisão por ter sido estuprada 14 vezes por uma
gangue que ela tem os mesmos direitos que os homens do
bando. Leia uns livrinhos como: "Infiel", de Ayaan Hirsi Ali, e
"Desonrada", de Muktar Mai. São mulheres contando suas
vidas, marcadas pela submissão. Diga isso a elas!"
ANGELA BOLDRINI, 12, São Paulo, SP
Minha tribo sou eu 3
"Por acaso li a matéria "Heróis da Resistência", onde o jovem
Arquiris passa por uma situação parecida com a minha. Eu
sou casado com uma mulher mais velha (ela tem 45 anos) e
espero que a relação dele seja tão feliz quanto a minha!!!!"
MÁRCIO CIRINO BARROSO, 33
Mayra Dias Gomes
"Meu, achei muito legal a matéria da Mayra Dias Gomes
sobre o The Used. Ela falou o que pegava mesmo, sem
frescuras. Eu também andava pelo underground de SP, pelo
Subjazz, pelo Black Jack, e os caras do The Used mudaram a
cena exatamente como ela descreveu. Hoje em dia, eu tenho
vergonha de admitir que fazia parte dessa moda quando era
mais novo. Pô, é nossa geração, meu! Nós fomos usados!
Nos transformaram em marionetes! Mayra, parabéns, suas
matérias estão cada vez melhores. Não perca a
originalidade que seus textos têm. Você nos leva pra dentro
das suas palavras cruas."
MARCOS CASTRO, 20, São Paulo, SP
Faíscas de satisfação
"Quero agradecer pela variedade de assuntos abordados
aos prezados leitores do Teen. Posso contar nos dedos as
vezes que li e não senti faíscas de satisfação. Bom, eu
queria dizer o mau tempo que passei em virtude de uma
matéria... Backstreet Boys, isso mesmo. Quem foi fã na
infância, na adolescência, será na velhice também. Sempre
é bom relembrar o que é bom. Quem não curte um
saudosismo??? Backstreet Boys, sim, e dai? Fui e sou fã.
Fiquei com raiva, mas tudo bem. Folhateen é demaisssss!!!"
LUCIA FERNANDA GOMES, São Paulo, SP
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