São Paulo, segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

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ciência

Einstein

Sem usar matemática, biografia conta como o gênio mudou a física

Arthur Sasse - 14.mar.1951/France Presse
Em seu aniversário de 72 anos, Albert Einstein ainda era moleque


IVAN FINOTTI
EDITOR DO FOLHATEEN

"O cara é um Einstein." Todo mundo sabe o que isso significa. Quando alguém é chamado de "Einstein", é o mesmo que dizer que o cara é um gênio. E por que um Einstein, e não um Da Vinci, um Darwin, um Joey Ramone?
Um palpite é que, enquanto os avanços científicos ou artísticos desses três grandes homens são, de certa forma, facilmente compreensíveis (o projeto de máquinas, a evolução das espécies, os três minutos com três acordes), os de Einstein são jogo duro.
Em 1905, o cara sacou que o tempo não era absoluto: para alguém se movendo, o tempo passa mais devagar do que para quem está parado. Dez anos depois, cravou que o espaço é curvo: um meteoro não é atraído pela lei de gravidade da Terra; na verdade, ele escorrega como uma bola de sinuca numa caçapa.
Apesar de se tratarem de conceitos físicos avançados, essas teorias estão explicadas para gente normal na ótima biografia "Einstein - Sua Vida, seu Universo". Mesmo longo, o livro não traz uma única equação matemática.
E extrapola a física teórica, já que a vida de Einstein se confunde com a história do século 20: fala da vida pessoal, dos amores, da decisão de criar a bomba atômica, da criação do Estado de Israel e, principalmente, dos processos mentais que fizeram Albert Einstein (1879-1955) virar um "Einstein". Ou seja, faz você viajar com ele na velocidade da luz.


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