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Jimi Hendrix
CARLOS MINUANO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
"Não estou interessado
nas notas, mas nos
sons que correm entre elas", afirmou certa vez o
mago negro do rock, Jimi Hendrix. O garoto pobre de Seattle
que emancipou de forma definitiva a guitarra do violão dizia
ainda que "era de Vênus".
De fato, seu som parece mesmo ter vindo de outro planeta.
A trajetória turbulenta e conturbada do guitarrista acaba de
ser revista na biografia "Jimi
Hendrix - A dramática história
de uma lenda do rock", da jornalista Sharon Lawrence.
Amiga e confidente de Hendrix, Lawrence reconstrói em
detalhes a montanha-russa que
foi a vida do artista. Altos e baixos que vão desde a infância
problemática e inconstante
-morou em 14 lugares diferentes- até sua meteórica ascensão, passando por longos períodos de dificuldade, pobreza e
abandono. O regresso ao passado foi motivado pela quantidade de informações falsas que
circulam sobre o músico, afirmou a autora ao Folhateen.
Foram cinco anos de trabalho. "Foi necessário voltar no
tempo e recriar fielmente os
anos 60, as semanas antes de
sua morte, as circunstâncias, o
choque, cenas que permanecem ainda vivas na minha
mente", observa a jornalista.
A vida começou a sorrir para
Hendrix em 1966. Quando Pete
Townsend, do The Who, o viu
tocar em Londres, telefonou a
Eric Clapton e advertiu: "Cara,
vamos perder o emprego!".
Hendrix morreu em fevereiro de 1970. Overdose? Suicídio? Assassinato? Na biografia,
além de recordar o triste episódio, a autora
lança outro
olhar, revelador
e pessoal, sobre
o caso. Confira!
JIMI HENDRIX -A DRAMÁTICA HISTÓRIA...
Sharon Lawrence
Jorge Zahar Editora
R$ 39 (356 págs.)
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