São Paulo, segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

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Jimi Hendrix

CARLOS MINUANO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

"Não estou interessado nas notas, mas nos sons que correm entre elas", afirmou certa vez o mago negro do rock, Jimi Hendrix. O garoto pobre de Seattle que emancipou de forma definitiva a guitarra do violão dizia ainda que "era de Vênus".
De fato, seu som parece mesmo ter vindo de outro planeta. A trajetória turbulenta e conturbada do guitarrista acaba de ser revista na biografia "Jimi Hendrix - A dramática história de uma lenda do rock", da jornalista Sharon Lawrence.
Amiga e confidente de Hendrix, Lawrence reconstrói em detalhes a montanha-russa que foi a vida do artista. Altos e baixos que vão desde a infância problemática e inconstante -morou em 14 lugares diferentes- até sua meteórica ascensão, passando por longos períodos de dificuldade, pobreza e abandono. O regresso ao passado foi motivado pela quantidade de informações falsas que circulam sobre o músico, afirmou a autora ao Folhateen.
Foram cinco anos de trabalho. "Foi necessário voltar no tempo e recriar fielmente os anos 60, as semanas antes de sua morte, as circunstâncias, o choque, cenas que permanecem ainda vivas na minha mente", observa a jornalista.
A vida começou a sorrir para Hendrix em 1966. Quando Pete Townsend, do The Who, o viu tocar em Londres, telefonou a Eric Clapton e advertiu: "Cara, vamos perder o emprego!".
Hendrix morreu em fevereiro de 1970. Overdose? Suicídio? Assassinato? Na biografia, além de recordar o triste episódio, a autora lança outro olhar, revelador e pessoal, sobre o caso. Confira!


JIMI HENDRIX -A DRAMÁTICA HISTÓRIA...
Sharon Lawrence
Jorge Zahar Editora
R$ 39 (356 págs.)


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