São Paulo, segunda-feira, 18 de setembro de 2006

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Esporte

Parafina na tv

SporTV exibe doc premiado sobre o festejado surfista paraibano Fabio Gouveia; filme tem linguagem de cordel nordestino e repente na trilha sonora com três DVDs

DA REPORTAGEM LOCAL

E le nasceu numa cidade sem praia, no interior da Paraíba, e foi o primeiro brasileiro a conquistar um campeonato mundial de surfe amador. Em 2004, Fabio Gouveia, o surfista brasileiro mais festejado no Brasil e no exterior, virou tema do documentário "Fabio Fabuloso", que a SporTV exibe neste sábado, às 21h15.
O filme narra toda a trajetória do atleta, da adolescência na Paraíba -época em que ainda pegava carona em caminhão até a praia de Baía Formosa com a prancha debaixo do braço- até a fama internacional.
A história é conduzida por uma narração em clima de cordel nordestino, pontuada pela trilha sonora de Marcos Cunha, que mistura repente e música eletrônica.
Vencedor do prêmio do júri popular do Festival de Cinema do Rio de 2004, "Fabio Fabuloso" é dirigido por Pedro Cezar, que também assina o roteiro e a narração, Ricardo Bocão e Antonio Ricardo.
Entre as inúmeras imagens do surfista -com registros inclusive de Fabio ainda adolescente-e outros comparsas em ação em praias do mundo todo, o doc traz depoimentos de pessoas que acompanharam a carreira de Gouveia.
Amigos de infância, família, patrocinadores e estrelas do surfe internacional (como Kelly Slater, ou Zé da Lata, como o próprio Fábio o apelidou) rasgam a maior seda para cima do atleta e chegam à mesma conclusão: o segredo do sucesso do rapaz está no estilo e na fluidez da sua linha de surfe. "Surfe para mim é arte, e Fabio é um dos melhores artistas que conheço", derrete-se o surfista australiano Rob Page no último depoimento do documentário.
Uma das passagens mais divertidas mostra Fabio -também conhecido como Fia e Bolívia- subindo ao pódio para receber o troféu de um torneio internacional. Sem falar uma palavra de inglês, ele enrola a língua e faz seu discurso num dialeto completamente incompreensível, provocando gargalhadas no público.
(LETICIA DE CASTRO)


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