|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
DVD
Asqueroso!!!
Consumo de
drogas, torturas, corpos dilacerados, olhos arrancados, maníacos por sangue, atropelamento por trem, tudo isso está em "Albergue", o filme mais nojento
da sua locadora
DA REPORTAGEM LOCAL
O
nde há a mão de
Quentin Tarantino
certamente há muita violência e sangue. Mas neste "Albergue", filme produzido pelo
diretor de "Pulp Fiction" e "Kill
Bill" e dirigido e escrito por seu
"protegidinho" Eli Roth, há um
certo exagero.
A história tem um início monótono que está longe de ser
original. Assim como Tarantino e Robert Rodriguez, em
"Um Drinque no Inferno" (96),
Roth também faz um longa-metragem em duas partes.
Na primeira metade, três
mochileiros (dois americanos e
um islandês) conhecem um estranho, na pirada Amsterdã
(Holanda). Ele conta que há um
albergue na capital da Eslováquia, Bratislava (essa é a única
coisa que você pode aprender
nesse filme), onde as garotas
são boas demais e adoram turistas, especialmente jovenzinhos americanos.
Chegam lá e é tudo verdade:
há gatas, muitas drogas e loucura, assim como em tantos filmes de adolescentes americanos. A história até aqui beira o
tédio, tendo em vista que o que
todos esperam ver é sangue,
que vem somente a seguir.
A outra metade
Acontece que as garotas não
passam de iscas de gringos otários, que são dopados por elas e
levados a um lugar onde um
bando de ricos sádicos paga
uma fortuna para torturar pessoas, que são encomendadas
pela nacionalidade, pelo gênero
e até pelo tipo físico. E os americanos são os mais procurados,
uahuahuahuah.
A partir daí, rola de tudo:
membros arrancados, corpos
dilacerados, tiros, perfurações... O ponto mais aflitivo
chega quando o "herói" tem de
cortar um olho de uma garota
oriental, pendurado após uma
sessão de tortura.
O final, bom, você pode imaginar. Afinal, é preciso deixar
um rabicho para a continuação,
"Albergue 2", que está prevista
para estrear no ano que vem.
(LEANDRO FORTINO)
Texto Anterior: +DVDs Próximo Texto: 02 Neurônios: Vivendo e não aprendendo a jogar Índice
|