São Paulo, segunda-feira, 18 de setembro de 2006

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DVD

Asqueroso!!!

Consumo de drogas, torturas, corpos dilacerados, olhos arrancados, maníacos por sangue, atropelamento por trem, tudo isso está em "Albergue", o filme mais nojento da sua locadora

DA REPORTAGEM LOCAL

O nde há a mão de Quentin Tarantino certamente há muita violência e sangue. Mas neste "Albergue", filme produzido pelo diretor de "Pulp Fiction" e "Kill Bill" e dirigido e escrito por seu "protegidinho" Eli Roth, há um certo exagero.
A história tem um início monótono que está longe de ser original. Assim como Tarantino e Robert Rodriguez, em "Um Drinque no Inferno" (96), Roth também faz um longa-metragem em duas partes.
Na primeira metade, três mochileiros (dois americanos e um islandês) conhecem um estranho, na pirada Amsterdã (Holanda). Ele conta que há um albergue na capital da Eslováquia, Bratislava (essa é a única coisa que você pode aprender nesse filme), onde as garotas são boas demais e adoram turistas, especialmente jovenzinhos americanos.
Chegam lá e é tudo verdade: há gatas, muitas drogas e loucura, assim como em tantos filmes de adolescentes americanos. A história até aqui beira o tédio, tendo em vista que o que todos esperam ver é sangue, que vem somente a seguir.

A outra metade
Acontece que as garotas não passam de iscas de gringos otários, que são dopados por elas e levados a um lugar onde um bando de ricos sádicos paga uma fortuna para torturar pessoas, que são encomendadas pela nacionalidade, pelo gênero e até pelo tipo físico. E os americanos são os mais procurados, uahuahuahuah.
A partir daí, rola de tudo: membros arrancados, corpos dilacerados, tiros, perfurações... O ponto mais aflitivo chega quando o "herói" tem de cortar um olho de uma garota oriental, pendurado após uma sessão de tortura.
O final, bom, você pode imaginar. Afinal, é preciso deixar um rabicho para a continuação, "Albergue 2", que está prevista para estrear no ano que vem.
(LEANDRO FORTINO)


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