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Grandes editoras americanas
lançam seus quadrinhos na rede
DIOGO BERCITO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
De madrugada, um
adolescente lê HQs
embaixo do cobertor, iluminando as
páginas com uma
lanterna e torcendo para que
seus pais não descubram que
ele não está dormindo.
Essa cena clichê talvez nunca
deixe de acontecer, mas acaba
de ganhar uma concorrente: a
leitura on-line de gibis. Agora,
as páginas podem ser visualizadas na tela do computador e viradas com um clique do mouse.
A primeira iniciativa das
grandes norte-americanas nesse sentido partiu da Dark Horse
Comics ("Sin City", "Hellboy",
"300"). A editora disponibilizou, na metade do ano, uma HQ
no MySpace -"Sugar Shock",
cujo roteirista, Joss Whedon, já
escreveu histórias dos mutantes X-Men.
Em seguida, a DC Comics
(Super-Homem, Batman,
Flash) lançou o projeto ZudaComics.com, que colocou na
rede a série "Bayou", do desenhista Jeremy Love.
O esquema é publicar histórias em quadrinhos enviadas
pelos internautas. O site coloca
o início de dez histórias todo
mês e a mais votada ganha fôlego para virar uma série.
Dentre os dez concorrentes
atuais, encontram-se temas
bem variados. "Alpha Monkey", por exemplo, conta a história de um menino com poderes mágicos. "High Moon", por
sua vez, fala de lobisomens e do
velho oeste.
Clássicos
Na semana passada foi a vez
da Marvel Comics (Homem-Aranha, X-Men, Hulk). Em vez
de lançar títulos inéditos, a editora investiu na digitalização de
gibis antigos -como histórias
da década de 60 que trazem a
origem dos super-heróis.
Mas, diferentemente da Dark
Horse e da DC, a Marvel cobra
pelo serviço. São US$ 9,99
mensais ou US$ 59,88 anuais
para ler as HQs. Para quem não
quiser pagar, a saída é ler uma
das 250 edições que podem ser
acessadas de graça, mas só por
tempo limitado.
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