São Paulo, segunda-feira, 19 de novembro de 2007

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Grandes editoras americanas lançam seus quadrinhos na rede

DIOGO BERCITO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

De madrugada, um adolescente lê HQs embaixo do cobertor, iluminando as páginas com uma lanterna e torcendo para que seus pais não descubram que ele não está dormindo.
Essa cena clichê talvez nunca deixe de acontecer, mas acaba de ganhar uma concorrente: a leitura on-line de gibis. Agora, as páginas podem ser visualizadas na tela do computador e viradas com um clique do mouse.
A primeira iniciativa das grandes norte-americanas nesse sentido partiu da Dark Horse Comics ("Sin City", "Hellboy", "300"). A editora disponibilizou, na metade do ano, uma HQ no MySpace -"Sugar Shock", cujo roteirista, Joss Whedon, já escreveu histórias dos mutantes X-Men.
Em seguida, a DC Comics (Super-Homem, Batman, Flash) lançou o projeto ZudaComics.com, que colocou na rede a série "Bayou", do desenhista Jeremy Love.
O esquema é publicar histórias em quadrinhos enviadas pelos internautas. O site coloca o início de dez histórias todo mês e a mais votada ganha fôlego para virar uma série.
Dentre os dez concorrentes atuais, encontram-se temas bem variados. "Alpha Monkey", por exemplo, conta a história de um menino com poderes mágicos. "High Moon", por sua vez, fala de lobisomens e do velho oeste.

Clássicos
Na semana passada foi a vez da Marvel Comics (Homem-Aranha, X-Men, Hulk). Em vez de lançar títulos inéditos, a editora investiu na digitalização de gibis antigos -como histórias da década de 60 que trazem a origem dos super-heróis.
Mas, diferentemente da Dark Horse e da DC, a Marvel cobra pelo serviço. São US$ 9,99 mensais ou US$ 59,88 anuais para ler as HQs. Para quem não quiser pagar, a saída é ler uma das 250 edições que podem ser acessadas de graça, mas só por tempo limitado.


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