CONHEÇA AS NOVIDADES DA MAIOR FEIRA DE JOGOS ELETRÔNICOS DO ORIENTE

THÉO AZEVEDO
ENVIADO ESPECIAL A CHIBA, JAPÃO

Berço da indústria dos videogames, o Japão é um país que respira entretenimento eletrônico.
Já no metrô, a caminho do Makuhari Messe, centro de convenções onde aconteceu a Tokyo Game Show 2010, é difícil não se deparar com pessoas jogando PSP ou DS.
A maior feira de games do Oriente -que terminou ontem- mostrou o jeito particular que o nipônico tem de amar os jogos.
Enquanto no Brasil um dos títulos que mais faz sucesso é "Halo: Reach", game exclusivo para Xbox 360 que arrecadou mais de US$ 200 milhões só no primeiro dia de vendas, no Japão só dá "Monster Hunter", um jogo de captura de monstrinhos.
No estande da Capcom, os japoneses formaram filas quilométricas e aguardaram horas para experimentar "Monster Hunter 3 Portable", para PSP, por míseros minutos. Em compensação, poucos queriam saber de "Halo: Reach", um dos destaques da Microsoft para o evento.
Outro estande concorrido é o da Square Enix, conhecida pela série "Final Fantasy".
Em 2010, figuraram por lá pelo menos seis versões distintas do RPG, gênero muito apreciado pelos nipônicos. Na Sony, havia cockpits elaborados para jogar o simulador de automobilismo "Gran Turismo 5" em grande estilo.
A feira costuma receber cerca de 200 mil visitantes por edição e apresentou mais de 700 games para consoles, portáteis, PC e celulares.
A experiência de visitar a Tokyo Game Show inclui ainda concursos de cosplay e mimos em lojas que oferecem camisetas e figuras de ação por alguns bons ienes.
Para atrair a atenção do público, vale tudo: desde usar megafones até, é claro, as famosas "booth babes", promotoras em trajes mínimos que distribuem brindes e posam para fotos.
O maior problema da Tokyo Game Show é a ausência da Nintendo, gigante que tradicionalmente não participa do evento.
Para quebrar o galho, ao menos algumas produtoras terceirizadas exibiam as novidades para as plataformas da criadora do Mario.


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