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FESTA
Skol Beats acontece no sábado e traz neste ano 17 horas de música e 70 atrações
Baticum eletrônico
ADRIANA FERREIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
A quarta edição do Skol Beats, que
acontece no próximo dia 26, a partir
das 16h, está cercada de expectativas e
não é somente em relação ao line-up
-que traz clássicos como os DJs Derrick
May e Dave Clarke, mas ficou devendo
um figurão pop como o Groove Armada,
atração de 2002.
A grande novidade é que sai de cena o
gramadão do autódromo e entra o cimentão do Sambódromo do Anhembi.
Ainda é difícil imaginar como ficarão
dispostas as três tendas, o palco, as duas
praças de alimentação, o chill-out etc,
mas a organização do evento garante que
o lugar é o mais apropriado, por conta
das facilidades de acesso, e também porque cabe mais gente.
Eles esperam 45 mil pessoas, 5.000 a
mais do que em 2002, e prometem que
desta vez não vai faltar água e que as filas
serão mais rápidas.
Com a alta do dólar, que reduziu os
shows internacionais, o Skol Beats se tornou o evento mais importante do calendário pop, pelo menos para os fãs de música eletrônica.
Já que é impossível ver todas as 70 atrações, vale a pena ir preparando a lista das
imperdíveis. Da tenda Movement, o concorrido espaço dedicado ao
drum'n'bass, os destaques são os ingleses Grooverider e LTJ Bukem, além, é
claro, de Marky e Patife, que costumam
fazer sets memoráveis para multidões.
A maratona tecno da tenda The End terá os brasileiros Mau Mau e Renato Cohen, a dupla inglesa Layo e Bushwacka, o
norte-americano Green Velvet -de longe, a melhor apresentação do primeiro
Skol Beats- e a "lenda" Derrick May,
um dos DJs engajados na criação da importante cena eletrônica de Detroit.
Outro bamba do tecno, o inglês Dave
Clarke, toca na Bugged Out!, que em
anos anteriores era dedicada somente ao
house. Entre os escalados para o espaço,
estão os brasileiros Erik Caramelo e Renato Lopes, além das duplas Slam, da Escócia, e Futureshock Dex'n'Fx, da Inglaterra.
Os DJs de house progressivo e hard
house estarão na Gatecrasher, onde tocam os ingleses Dave Seaman e Ferry
Corsten, a dupla King Unique e vários
brasileiros bem conhecidos como Dmitri, Jason Bralli, Leozinho e Santiago.
A idéia de um palco ao ar livre emplacou e alguns dos melhores momentos
devem acontecer no Outdoor Stage, como a estréia do live P.A. de Marky, Xerxes e MC Stamina. Por lá, também passam os grupos Stereo MCs e 808 State, o
norte-americano Jeff Mills, o holandês
Junkie XL e o excelente duo francês The
Youngsters.
O line-up de 2003 também inclui os VJs
Duva, Palumbo, Spetto, Alexis e o coletivo Embolex. Eles irão manipular imagens ao vivo em todas as pistas.
Outra novidade é a parceria com a
Coordenadoria Especial da Juventude,
da prefeitura, que rendeu uma tenda para o Lov.e por São Paulo, projeto que
promove shows e oficinas na periferia.
O apoio da prefeitura não termina aí. A
partir das 12h do dia 26 até as 10h do dia
27, haverá ônibus gratuitos saindo de
meia em meia hora das estações Barra
Funda e Tietê do metrô. Para utilizá-los,
é preciso ter em mãos o ingresso e o documento de identidade.
A identidade, aliás, é indispensável para o Skol Beats, que não permite a entrada de menores de 18 anos, mesmo acompanhados de responsáveis, e de pessoas
sem o RG. E não vale apresentar nenhum
outro documento.
Para quem quiser se arriscar a ir de carro, haverá 13 mil vagas no estacionamento do Anhembi (R$ 15) ou em um dos
bolsões criados na av. Engenheiro Roberto Zucollo, 555; r. Voluntários da Pátria, 344; e na av. Francisco Matarazzo,
530. Nesses locais o valor será de R$ 18.
O ingresso para a festa sai por R$ 55
(antecipado), R$ 27,50 (estudantes), R$
65 (no dia 26/4) e R$ 32,50 (estudantes
no dia 26/4). É bom não deixar para a última hora porque em 2003 os bilhetes esgotaram dois dias antes do festival.
Os pontos-de-venda e o line-up com os
horários estão no site www.skol.com.br.
Também é possível obter informações
pelos tels. 0800 885-0303, 0/xx/11/6165-2121 ou 0300 789-6366.
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