|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
CINEMA
Asterix e Obelix reencarnam em versão com atores
Besteirol no túnel do tempo
DA REPORTAGEM LOCAL
A dupla de gauleses Asterix e Obelix está de
volta numa comédia francesa que poderia ter
sido feita em qualquer estúdio de Hollywood.
No melhor estilo "sessão da tarde", "Asterix e
Obelix: Missão Cleópatra", de Alain Chabat, que
estréia na sexta (25/10) em São Paulo, é um daqueles filmes que fazem rir o tempo todo, mesmo que depois você fique com vergonha de ter
dado gargalhadas com piadas tão fáceis.
Adaptação da história em quadrinhos "Asterix e Cleópatra", de René Goscinny e Albert
Uderzo, o filme mantém o espírito e o humor do
livro, mas adiciona fórmulas consagradas pelo
besteirol americano, como fazer paródias de superproduções do cinema.
Assim, além de brincar com os nomes dos personagens, são enxertadas cenas absurdas, como
uma imitação do vilão Darth Vader, de "Star
Wars", ou o diálogo de uma mulher que fala como se fosse um celular com problemas de sinal.
A trama do filme é simples. Cleópatra (Monica
Belllucci) quer que o povo do Egito seja reconhecido como superior aos romanos. Então, ela
e César (Alain Chabat) apostam que os egípcios
podem construir um palácio suntuoso em três
meses. Cleópatra convoca o arquiteto Númerobis (Jamel Debbouze), que tem de se virar.
Pressionado, ele pede a ajuda do druida Panoramix (Samsom Leguesse), achando que a única
forma de terminar a obra a tempo é usar a poção
mágica dos gauleses. Junto com Panoramix, Asterix (Christian Clavier) e Obelix (Gérard Depardieu) embarcam na aventura egípcia.
Sequência do fraco "Asterix e Obelix contra
César", de Claude Zidi (1999), essa nova aventura ganha em ritmo, mas perde em originalidade
para o desenho animado "Asterix e Cleópatra",
dirigido pelos próprios pais do herói em 1968.
(GUILHERME WERNECK)
Texto Anterior: Fique atento Próximo Texto: Escuta aqui - Álvaro Pereira: Keith Richards é rock and roll de verdade Índice
|