São Paulo, segunda-feira, 21 de outubro de 2002

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TECNO

Pais ganham sistema para rastrear até as escapadas dos filhos

MARCELO VAZ
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Se você fosse um aventureiro como Amyr Klink ou Indiana Jones, provavelmente já teria um dispositivo de localização do tipo GPS (sistema de posicionamento global). Mas isso é caro e, convenhamos, dispensável para quem não sai do roteiro casa-escola-clube.
Pensando, então, nos mortais, na violência contra eles e em sumiços (voluntários ou não), serão lançados nos EUA, no começo do ano que vem, três produtos "populares" com GPS (www.pomals.com).
Dois deles, celular e palmtop turbinados, são indicadores de rotas comuns, mas com recursos como estabelecer conexão entre amigos que estiverem próximos.
Já o terceiro é uma espécie de rádio para quem está preocupado em saber se uma outra pessoa (filho, marido, mulher...) está indo aonde (não) deve. Se acontece algum desvio na rota prevista, o bicho avisa a quem implantou o localizador.
Por exemplo: a mãe bota o negócio na mochila do filho para saber se ele chegou inteirão à escola. Ai dele se, antes, resolver passar na padoca. Vão achar que está fugindo de casa ou sendo sequestrado.
Para aumentar a neura, é ótimo -alimento para criar muito mais minhoca na cabeça. Para proteger da violência, nem tanto. GPS não dá a ninguém um campo de força ou a capacidade de virar super-homem.

E-mail - walabibi@uol.com.br



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