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Game On
O lado obscuro (e pra lá de charmoso) da força
ANDRÉ VAISMAN
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Hoje em dia, mais e mais jogos nos oferecem a oportunidade de escolher entre o caminho do bem e o lado obscuro
do ser humano. Exemplos não faltam, e
deixariam pais, mestres e liga de senhoras de cabelo em pé, como o "GTA Vice
City" (de novo, mas esse game mudou
tudo), onde você pode ser um cara bacana e arrumar trabalho honesto ou se
transformar num marginal.
A Electronic Arts anuncia mais uma
seqüência dos games de 007, o "Golden
Eye 2", só que agora, em vez de ser James
Bond, você é um agente traíra que só
quer saber de conquistar o mundo. Em
Narc, lançamento para o segundo semestre, policiais lutam contra o tráfico
de drogas e, depois de detonarem o traficante, roubam a mercadoria ilegal.
Em "Star Wars - Os Cavaleiros da Velha República", você pode escolher ser
um educado Jedi, mas é mais legal escolher o lado obscuro da força. Até no futebol, se um dos jogadores escolhe jogar
com o Brasil, 80% das vezes o adversário
escolherá a Argentina (que, em futebol, é
sempre o vilão). Assusta? Recebo e-mails
de pais e de professores perguntando o
que fazer com as crianças e adolescentes
diante de jogos politicamente incorretos
ou violentos. Recomendo leitura urgente
de "Brincando de Matar Monstros -Por
que as Crianças Precisam de Fantasia,
Videogame e Violência de Faz-de-conta". Voltaremos a esse assunto
polêmico, mas lembre-se das brincadeiras de polícia e ladrão. Era sempre mais
legal ser o bandido.
Colaborou Fabio Silva
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