São Paulo, segunda-feira, 22 de março de 2004

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Game On

O lado obscuro (e pra lá de charmoso) da força

ANDRÉ VAISMAN
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Hoje em dia, mais e mais jogos nos oferecem a oportunidade de escolher entre o caminho do bem e o lado obscuro do ser humano. Exemplos não faltam, e deixariam pais, mestres e liga de senhoras de cabelo em pé, como o "GTA Vice City" (de novo, mas esse game mudou tudo), onde você pode ser um cara bacana e arrumar trabalho honesto ou se transformar num marginal.
A Electronic Arts anuncia mais uma seqüência dos games de 007, o "Golden Eye 2", só que agora, em vez de ser James Bond, você é um agente traíra que só quer saber de conquistar o mundo. Em Narc, lançamento para o segundo semestre, policiais lutam contra o tráfico de drogas e, depois de detonarem o traficante, roubam a mercadoria ilegal.
Em "Star Wars - Os Cavaleiros da Velha República", você pode escolher ser um educado Jedi, mas é mais legal escolher o lado obscuro da força. Até no futebol, se um dos jogadores escolhe jogar com o Brasil, 80% das vezes o adversário escolherá a Argentina (que, em futebol, é sempre o vilão). Assusta? Recebo e-mails de pais e de professores perguntando o que fazer com as crianças e adolescentes diante de jogos politicamente incorretos ou violentos. Recomendo leitura urgente de "Brincando de Matar Monstros -Por que as Crianças Precisam de Fantasia, Videogame e Violência de Faz-de-conta". Voltaremos a esse assunto polêmico, mas lembre-se das brincadeiras de polícia e ladrão. Era sempre mais legal ser o bandido.


Colaborou Fabio Silva


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