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São Paulo, segunda-feira, 22 de setembro de 2003

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ESTANTE

As 16 datas que mudaram o mundo e que poderiam ser 23, 65 etc. etc.

LUÍS AUGUSTO FISCHER
COLUNISTA DA FOLHA

Hoje em dia, os livros de história estão muito bons. Muito mais que décadas atrás. Tanto pelo grande desenvolvimento das pesquisas universitárias quanto pela saúde do mercado editorial, a oferta de bons títulos é vasta. Para comprovar isso, é só ir a uma livraria: novidades, em boas edições, de pesquisas feitas aqui ou traduzidas.
Há até um livro relativamente estranho como "As 16 Datas Que Mudaram o Mundo", de Pierre Miquel. Por que o autor selecionou 16, e não 23, ou 65, ninguém sabe. O certo é que o cara é bom de texto. Trata só da história do período cristão. A cada capítulo, vemos desfilar toda uma época, com um breve "antes e depois" da data, indicando o que é que mudou radicalmente em torno daquilo que está em foco.
A primeira data é o nascimento de Cristo. Diz o autor que antes há "o bloco imperial" romano e, depois, a noção "do indivíduo como valor universal". Os outros capítulos se centram em eventos decisivos. Claro que podemos discutir os que ficaram de fora dos 16, mas é certo que Miquel mira no alvo o tempo todo. Da queda do Império Romano, passando por Carlos Magno, por Lutero, por Hiroshima e pela queda do Muro de Berlim, até chegar ao fatídico 11 de Setembro em Nova York.

"As 16 Datas Que Mudaram o Mundo"
Autor: Pierre Miquel
Tradução: Maria Idalina Ferreira Lopes
Editora: Difel
Contato: 0/xx/21/ 2585-2070
Quanto: R$ 25



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