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ESTANTE
As 16 datas que mudaram o mundo e que poderiam ser 23, 65 etc. etc.
LUÍS AUGUSTO FISCHER
COLUNISTA DA FOLHA
Hoje em dia, os livros de história estão
muito bons. Muito mais que décadas atrás. Tanto pelo grande desenvolvimento das pesquisas universitárias
quanto pela saúde do mercado editorial, a oferta de bons títulos é vasta. Para comprovar isso, é só ir a uma livraria: novidades, em boas edições, de
pesquisas feitas aqui ou traduzidas.
Há até um livro relativamente estranho como "As 16 Datas Que Mudaram
o Mundo", de Pierre Miquel. Por que o
autor selecionou 16, e não 23, ou 65,
ninguém sabe. O certo é que o cara é
bom de texto. Trata só da história do
período cristão. A cada capítulo, vemos
desfilar toda uma época, com um breve
"antes e depois" da data, indicando o
que é que mudou radicalmente em torno daquilo que está em foco.
A primeira data é o nascimento de
Cristo. Diz o autor que antes há "o bloco imperial" romano e, depois, a noção
"do indivíduo como valor universal".
Os outros capítulos se centram em
eventos decisivos. Claro que podemos
discutir os que ficaram de fora dos 16,
mas é certo que Miquel mira no alvo o
tempo todo. Da queda do Império Romano, passando por Carlos Magno,
por Lutero, por Hiroshima e pela queda do Muro de Berlim, até chegar ao fatídico 11 de Setembro em Nova York.
"As 16 Datas Que Mudaram o Mundo"
Autor: Pierre Miquel
Tradução: Maria
Idalina Ferreira Lopes
Editora: Difel
Contato: 0/xx/21/
2585-2070
Quanto: R$ 25
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