São Paulo, segunda-feira, 22 de outubro de 2007 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
02 Neurônio
>>Jô Hallack >>Nina Lemos >>Raq Affonso IPhone, coisas de marca e a pressão
UM AMIGO nosso quer comprar um
iPhone. Na verdade, já comprou. Encomendou de um primo que vem dos
Estados Unidos e levou uma bronca da mãe.
Nós achamos que a mãe dele está certa. Na
boa, por que comprar um telefone que não
vai funcionar? Quer dizer, funciona se você
destravar, uma operação complexa que leva
horas e que não somos capazes de compreender direito. "Mas é incrível", ele diz. O mesmo amigo
ficou muito feliz outro dia porque segurou um aparelhinho
dos seus sonhos na mão. E deixou um recado no Orkut de
uma de nós onde estava escrito: "Estou te vendo de um
iPhone!". Afinal, é uma maravilha, um telefone que funciona como tudo: computador, iPod, câmera. Menos como telefone no Brasil (a não ser que você seja nerd, aprenda a destravar etc). E agora, que lançaram o iPod Touch, amigos que
já tem iPod querem comprar outro. E começam a achar maneiras de justificar o ato de
consumismo insano das
mais variadas formas. Dizem que é útil ter dois
iPods, que isso é uma coisa
quase necessária. Desculpem, amigos, mas não é
útil, é puro descontrol...
A gente não tem marca. Só tatuagens
|
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |