São Paulo, segunda-feira, 22 de novembro de 2004

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CINEMA

"Os Incríveis", que estréia no próximo dia 10, conta a história de uma família de super-heróis obrigada a se aposentar

Super-heróis

GUILHERME COUBE
FREE-LANCE PARA O FOLHATEEN, EM NOVA YORK

A classificação "um filme para toda família" sempre assustou pessoas com aversão a tramas inocentes. Isso começou a mudar em 1995, com o lançamento de "Toy Story" pelos estúdios Pixar. Foi o primeiro longa animado totalmente por computadores e a maior bilheteria do ano nos EUA. Nove anos depois, com "Vida de Inseto", "Monstros Inc." e "Procurando Nemo" na bagagem, a Pixar lança seu sexto longa, "Os Incríveis", que chega aqui no dia 10 de dezembro. No fim de semana de estréia, "Os Incríveis" arrecadou US$ 70.5 milhões.
A história começa nos tempos de glória dos super-heróis (chamados no filme apenas de Supers). Eles usam seus poderes para o Bem, são patrocinados pelo governo, respeitados pela sociedade. Até que, certa noite, depois de devolver o gato perdido a uma velhinha, o protagonista Sr. Incrível salva um homem que caía de um prédio. Mas o homem não queria ser salvo. E, por isso, resolve processar o Sr. Incrível.
Uma avalanche de processos acontece na seqüência. Gente dizendo que os Supers metem o nariz onde não são chamados, quebram propriedades, destroem obras públicas e fazem sujeira. O governo é pressionado e resolve aposentar seus heróis.
O Sr. Incrível, casado com a Mulher Elástico, vive em um subúrbio monótono. Trabalha em uma empresa de seguros para sustentar três filhos: a adolescente Violet (ela fica invisível e cria campos-de-força quando bem entende), o espoleta Dash (rápido como o The Flash) e o bebê Jack Jack.
No escritório, Bob olha nostálgico para a decoração: fotos e recortes de jornal dos velhos tempos de sucesso. Trancado em uma cúpula de vidro, seu antigo uniforme.
As cenas de ação são extremamente originais e os cenários em 3D tiram o fôlego (prepare-se para ver uma das cachoeiras mais bonitas de sua vida).
"Os Incríveis" une humor e ação e, ao mesmo tempo, entrega uma mensagem que provoca e faz pensar, quem sou eu, afinal? E quais são meus superpoderes?

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