São Paulo, segunda-feira, 23 de maio de 2011 |
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Hoje, hippie só entra na fazenda após banho de água sanitária DO ENVIADO A IACANGA Hoje, entrar na fazenda onde aconteceram os festivais parece ficção científica. O carro passa por um banho químico e nem as pessoas saem ilesas: são obrigadas a lavar as mãos e a sola do sapato com água sanitária. Tudo para evitar que alguma praga devaste as 160 mil laranjeiras da fazenda. "Se fosse no meu tempo, a gente pularia a cerca e encheria tudo de bactéria", diz Rosa Cheixas, mais conhecida como "Sétima Lua", uma das hippies que acabaram ficando em Iacanga. Quem visita a fazenda atualmente só tem direito a um suquinho de laranja. Chá de cogumelo nunca mais. "Quem diria...antes era uma plantação gigante de cogumelos!", diz Sétima. Para resgatar a memória desses tempos, dois documentários estão sendo produzidos. Um deles é o de Thiago Mattar, de apenas 23 anos. Com o intuitivo título de "Festival de Águas Claras", deve estrear em 2013. Já o outro é o do cineasta Adauto Nascimento, feito com imagens captadas por ele no festival de 81, que também deve sair em breve. Texto Anterior: Maconha e chá de cogumelo oferecem riscos Próximo Texto: Ainda somos os mesmos Índice | Comunicar Erros |
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