São Paulo, segunda-feira, 23 de setembro de 2002

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O futuro da gravação

Eduardo Luke, 25, começou a gravar músicas em casa com um porta-estúdio. Aos poucos, o cantor e compositor investiu em uma placa de som profissional para seu Macintosh, a Audiomedia 3. "Quando vi que poderia gravar 16 canais fiquei maluco! Juntava grana e, a cada seis meses, comprava coisas novas." O resultado desse quebra-cabeças é o estúdio que tem na cabeceira de sua cama.
É nele que Eduardo Luke, o produtor, faz jingles para comerciais de TV. Foi nele também que o cantor gravou seu primeiro disco, "Vol. 01". Espremeu uma bateria entre a cama e o armário, microfonou cada pedacinho dela e gravou. Baixo, guitarra, teclado, tudo ali mesmo, no quarto, com calma e cuidado. O processo todo levou um ano. "Os donos de estúdio que me perdoem, mas acho que vale mais comprar equipamentos e gravar em casa do que pagar horas de estúdio. Mas isso vai depender da "pecinha" por trás do computador. Esse equipamento não faz nada sozinho, mas é o futuro da gravação de som", profetiza. (FM)


Para ouvir a música "Me Telefona", com Eduardo Luke, ligue para 0/xx/11/3471-4000 e escolha a opção Música-Lançamento. Custo só o da ligação.


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