São Paulo, segunda-feira, 23 de setembro de 2002

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Saiba como montar um estúdio caseiro

DA REPORTAGEM LOCAL

É fato que gravar um disco em casa se torna cada vez mais acessível. Mas não se engane: a brincadeira ainda pode ficar bem cara, dependendo apenas dos equipamentos que você escolher para transformar seu quarto ou a sua garagem em um estúdio de gravação.
O primeiro passo para gravar música é ter um bom computador, com um processador rápido, bastante memória RAM e espaço em disco de sobra. Especialistas recomendam, inclusive, que se tenha um HD (sigla para disco rígido) externo. O computador precisa ser possante porque tanto os programas para editar música como os arquivos que eles geram são bem pesados. Só para lembrar, um minuto de música gravada com qualidade de CD tem um tamanho de aproximadamente 10 Mb.
Tendo o computador, o passo seguinte é escolher a placa de som. Há placas para todos os gostos. Desde as profissionais, como a Digi 001, que já vem com o software Pro Tools, até as mais acessíveis, como a Fortíssimo. A opção pela placa tem de levar em conta a relação custo-benefício.
Antes de comprar uma placa caríssima, veja bem qual será o uso que você fará dela. Para um iniciante, às vezes é melhor comprar uma placa mais barata, com menos recursos, do que partir logo para um equipamento profissional.
Depois da placa, o coração da edição de música é o programa de áudio que você usará. Os mais famosos são o Pro Tools, o Logic Audio e o Vegas Video, este último é melhor para iniciantes, pois é mais amigável. Além desses, um programa novo que chega ao mercado é o Cubase. Mas, se o seu negócio é música eletrônica, vá atrás do Acid Pro, o mais indicado por quem quer ser mestre nos loops.
Quase todos esses programas estão disponíveis em versões de teste na internet. Vale à pena baixá-los e testá-los antes de optar por comprar um deles. Afinal, os programas de áudio são como instrumentos musicais, cada pessoa se adapta melhor a um modelo.
Uma coisa que diferencia um programa do outro (e também os seus preços) é a capacidade de agregar "plug ins". E hoje há "plug ins" para tudo. Desde bibliotecas de timbres até emuladores de instrumentos famosos, como um Moog.
Pense bem, compare os produtos e se torne o senhor do seu som. (GW)


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