São Paulo, segunda-feira, 24 de junho de 2002

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O lirismo da poesia de Vinicius de Moraes para ler ou para ouvir

LUÍS AUGUSTO FISCHER
ESPECIAL PARA A FOLHA

O Brasil já produziu um monte de bons poetas líricos -aqueles que se ocupam do tema do amor, em suas infinitas variações. Tudo começa, talvez, com Tomás Antônio Gonzaga, que cantou sua amada, no final do século 18, numa poesia que foi o primeiro best-seller da literatura brasileira, "Marília de Dirceu".
Era literatura fácil de entender e, mais ainda, de comparar com as experiências já vividas. Aquelas de amar, apaixonar-se, perder o amor, batalhar por ele, sofrer por ele etc. Poemas que vale a pena ler para confortar a alma ou para dizer ao ouvido da pessoa amada.
Dessa família, talvez o maior de todos seja Vinicius de Moraes (1913-1980), poeta que, não contente com os acertos de sua poesia escrita, ousou entrar para o campo da canção popular, em que produziu letras para gênios como Tom Jobim. Ou você vai dizer que nunca ouviu: "Eu sei que vou te amar, por toda a minha vida eu vou te amar".
E "Tristeza não tem fim, felicidade sim", ouviu? E que tal: "Olha, que coisa mais linda, mais cheia de graça"? São tantas as letras maravilhosas (em canções sensacionais), que nem dá para citar. O que dá é para recomendar uma nova edição de poemas de Vinicius -incluindo algumas letras-, parte deles dedicados ao tema do amor, outra focada em temas conexos (como o duro texto de "A Rosa de Hiroshima"), sempre bonitos e bons de ler.

"O Poeta Não Tem Fim"
Autor: Vivícius de Moraes
Quanto: R$ 27,90

E-mail: fischerl@uol.com.br


eu leio

Pedro Mariano, cantor
"O Apanhador de Sonhos", Stephen King
"Sou fã de Stephen King. A atmosfera de seus filmes é sempre muito densa, e você sente isso no livro também. É a mão do escritor."


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