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MÚSICA
Em entrevista ao Folhateen, o vocalista e guitarrista inglês
Gavin Rossdale fala sobre a sua nova banda, Institute, e
explica o que aconteceu após o fim de seu grupo, o Bush
O namorado de Gwen Stefani
DANIEL BUARQUE
DA REDAÇÃO
Entre as gerações mais novas, talvez
ele seja mais conhecido como o namorado da cantora Gwen Stefani,
do No Doubt e, agora, em carreira solo. Outra alternativa é ter sido visto no cinema,
como o vilão do filme "Constantine". O fato, entretanto, é que Gavin Rossdale liderou uma das principais bandas de rock da
Inglaterra dos anos 90, a finada Bush, e está
de volta em novo projeto, o Institute.
Resumindo de forma bem simples o que
aconteceu em sua vida nos últimos anos,
Rossdale normalmente diz que simplesmente saiu de uma banda, casou e formou
uma nova banda.
"Foi fantástico tocar com o Bush e marcante a nossa separação. Casar foi uma decisão maravilhosa e que vai influenciar tudo na minha vida daqui para a frente; e a
nova grande banda de rock com quem me
juntei vai me dar novos rumos pessoais. Estou seguindo meus instintos, e eles me disseram pra deixar o Bush, casar e começar
tudo de novo na música", contou, em entrevista ao Folhateen, de Los Angeles
(EUA), onde tem vivido maior parte do
tempo atualmente. "Eu não vivo em lugar
nenhum. Fico um tempo aqui, outro em
Londres... Sou um nômade", disse.
O primeiro álbum desse novo grupo,
"Distort Yourself", acaba de ser lançado. O
disco tem uma sonoridade que reforça bastante a presença de Gavin, que lidera o grupo. As músicas variam numa gama de um
rock de guitarras fortes e distorcidas, mas
sem sujeira sonora. O disco, na verdade,
lembra muito o Bush.
"Institute é um leopardo; Bush era um
leão. Movo-me mais rápido e mais precisamente agora. Realmente foi maravilhoso
tudo o que fiz junto com o Bush, mas agora
é tudo diferente", definiu Gavin.
O guitarrista/vocalista/ator disse saber
que os desafios se tornam mais fáceis para
o novo grupo, na medida em que o sucesso
já foi conquistado e que seu nome já é uma
marca própria. A visibilidade de Gavin faz
com que o Institute já tenha sido escalado
para abrir a turnê do U2 nos EUA.
"Em última instância é tudo mais fácil,
sim, por causa do sucesso anterior, mas começamos humildemente, com uma nova
banda que tem uma imensa montanha de
desafios à nossa frente. Sou um menestrel
andante, com minha guitarra no pescoço e
viajando de cidade em cidade, tocando minha músicas de que gosto tanto. É um trabalho antigo, mágico."
Segundo Gavin, colaboração é a palavra
de ordem na nova banda, que ele não pretende nunca que se torne um projeto pessoal. "Não é um grupo cosmético, de fachada para a minha exposição. Nós vamos trabalhar juntos de verdade, não é um projeto
individual meu. É inevitável que eu seja
mais visado em princípio, mas, com o tempo, tudo muda. O resto da banda sabe que
meu ego não é inflado e que eu trabalho
com eles porque quero e que eu poderia fazer uma carreira solo. O importante é trabalharmos juntos para que, quando lançarmos outro disco, você possa entrevistar
qualquer membro do grupo sobre ele."
A carreira de ator do líder do Institute não
poderia ficar de fora da conversa, e Gavin
ressaltou que também foi uma das mudanças importantes em sua vida nos últimos
anos, mas que seu foco é mesmo a música.
"Trabalhar no cinema foi maravilhoso.
Eu tive que aprender tudo aos poucos, do
zero. E quero continuar a participar de outros projetos, mas minha prioridade é me dedicar à minha música."
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