|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
MÚSICA
Dupla israelense de psytrance Skazi lança DVD ao vivo
O Metallica encontra o Prodigy
VITOR ANGELO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Pense na banda Metallica. Agora imagine a insanidade eletrônica do Prodigy. Os dois grupos são muito diferentes entre si, mas influenciaram diretamente o projeto de psytrance Skazi, dos israelenses Asher Swissa, 29, e Assaf Bibass,
30, que lançaram mundialmente no dia 18
de outubro o DVD "Hit'n Run World Tour
- Part 1" e preparam uma grande comemoração no dia 5 de novembro, em uma festa
no interior de São Paulo.
Com bateria, dois teclados e guitarra misturada com batidas aceleradas e com sonoridade psicodélica, o Skazi não se apresenta
para platéias menores que 10 mil pessoas.
O DVD, gravado entre 2004 e 2005, mostra o "live PA" do projeto por países como
Japão, México, Rússia, Brasil e Israel.
"Foi um processo de oito meses gravando
tudo o que acontecia nos shows. Tínhamos
uma equipe de câmeras conosco. Foi pesado no começo conseguir usar a câmera o
tempo todo, mas fizemos um trabalho insano", diz Asher Swissa, o mentor do projeto, em entrevista ao Folhateen.
O sucesso da mistura de sons pesados
-tanto do rock como da música eletrônica- tem feito do psytrance e, mais precisamente, do Skazi sucesso entre adolescentes.
Asher acredita que a popularidade do gênero vem porque "uma nova geração de
músicos marca um novo tempo mixando
eletrônico e rock e agrada muito mais aos
adolescentes que sempre querem ouvir
novidades".
Aliás, Asher, na adolescência, já teve uma
banda de heavy metal chamada "Punk
Breast Cancer", mas decidiu deixá-la para
seguir caminhos mais audaciosos.
Agora define seu estilo como "trance core
rock skazi style" e afirma que o projeto de
psy que mais adora é o Infected Mushroom, um dos pilares do movimento psy,
também de origem israelita. A adoração
pelos caras do Infected Mushroom é tanta
que o Skazi remixou o hit "I Wish".
Em Israel, Asher é famoso também por
ter um selo respeitado pelos "tranceiros", o
Chemical Crew. Ele afirma que a cena psy-
trance no país dele "é grande e popular e
tem crescido muito nos últimos anos, com
sucessos tocando em rádios comerciais".
Apesar de Israel ter conflitos com os palestinos e os riscos de atentados terroristas,
o músico acredita que as festas são melhores e mais loucas por lá. Mas também confia no movimento psy do Brasil: "Acho que
aí a cena é muito promissora".
A festa XXXPerience (www.xxxperience
.com.br), no próximo dia 5, não será a primeira vez que o Skazi toca no país. As duas
últimas vezes em que a dupla pisou no Brasil, tocou para mais de 15 mil pessoas.
Texto Anterior: Esculta aqui - Álvaro Pereira Júnior: Fantasmas, Islândia, rádio Próximo Texto: Cinema/Livro: Bola fora Índice
|