São Paulo, segunda-feira, 25 de outubro de 2010

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"Tocava Weezer e Darkness na garagem da minha casa", conta o ator Michael Cera

DE LOS ANGELES

Michael Cera, 22, é magrelo, tem um andar meio desengonçado e uma risada de gente tímida. É assim também que ele é retratado na maioria dos filmes que faz. Agora, no entanto, no papel de Scott Pilgrim, a exceção é que ele vira um improvável herói de videogame, nocauteando uma série de ex-namorados do mal de Ramona, sua amada. Leia trechos da entrevista:

 

Folha - Quando você leu as HQs de Scott Pilgrim pela primeira vez?
Michael Cera
- Eu tinha uns 18 anos. Um amigo meu, que era muito ligado em quadrinhos, me falou sobre os livros. Eu não sou um grande leitor de HQs, mas, quando peguei essas para ler, amei logo de cara. As duas primeiras eu li antes do almoço.

De que maneira você se identifica com o personagem?
Eu me identifiquei com o humor da história, o que facilita para entrar no personagem. E, assim como Pilgrim, porque sou de Toronto.

Como você se preparou para gravar esse filme?
Tivemos muitos treinamentos de todos os tipos de coisas, como condicionamento físico, amarração em cordas e música. Foi bem divertido fazer esses treinos.

Você já teve banda?
Costumava tocar com um amigo meu na garagem de casa, mas éramos só dois caras tocando na guitarra músicas do Weezer e do Darkness.

Darkness? E quem cantava tão fino?
Nós dois! [risos]

Como você lida com o assédio de seus fãs?
Normal. Mas me lembro de um dia, quando tinha 13 anos, e um fã me mandou uma foto pedindo que eu a autografasse. Era um cara que estava preso, e a imagem era dele fazendo uma pose de caratê. Era incrível, mas eu era criança, então, para mim, aquilo foi assustador. Acabei queimando a foto do cara.


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