Artistas jogam na internet suas versões para hits da princesinha atormentada do pop

DA REPORTAGEM LOCAL

E la pode ficar uma baleia, aparecer sem calcinha na capa dos tabloides, raspar a cabeça e chocar o público americano com seus porres e escândalos. Mesmo assim, todos continuam querendo um pedacinho de Britney. Até mesmo seus colegas do mundo da música, astros de gêneros tão díspares quanto o pop e o heavy metal, estão tirando uma casquinha do pop comercial, bem-sucedido e superproduzido da cantora.
Lily Allen, Yael Naim, a americana Marie Digby, os escoceses do Travis, Children of Bodom e All American Rejects são alguns dos que gravaram versões de hits da cantora, seja como uma forma de homenageá-la, fazer piada ou simplesmente pegar carona no sucesso da garota-problema.
No final do ano passado, a inglesa Lily Allen produziu uma versão caseira supercool de "Womanizer" (single do último disco de Britney, "Circus"), mais lenta e adulta, basicamente com voz, piano e violão.
Entregou uma cópia para o produtor Mark Ronson, que tocou a música em seu programa de rádio em Nova York. No dia seguinte, a canção já estava na internet, e o buxixo virtual acabou chamando atenção para o novo disco de Allen, que será lançado em fevereiro.
A mesma música virou uma balada cigana nas mãos da banda americana All American Rejects. Em vídeo postado no YouTube, o vocalista explica por que o grupo escolheu essa canção: simplesmente porque acreditavam poder tocá-la melhor do que Britney.
Já a cantora e pianista israelense Yael Naim transformou a divertida e dançante "Toxic" ("Greatest Hits") em uma balada solene e chorona, também disponível no YouTube.
Mas a mais bizarra é a cover que o grupo de metal finlandês Children of Bodom fez de "Oops, I Did It Again" (do disco de mesmo nome). Com vocal cavernoso, guitarras pesadas e frases incompreensíveis em finlandês, a faixa traz ainda gritinhos sampleados da cantora.
A iniciativa era, obviamente, uma piada, mas acabou ofendendo fãs fundamentalistas do grupo, para quem Britney é o símbolo máximo do lixo pop. E para você, o que ela é?
(LETICIA DE CASTRO)



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