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comportamento
Outras línguas
Idiomas e alfabetos fictícios atraem pessoas que resolveram não inventar línguas
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
D
as línguas inventadas que se tornaram famosas -e faladas-, entre os
destaques estão os
idiomas élficos que J.R.R. Tolkien criou, como o sindarin e o
quenya. O escritor, que era
também linguista, trabalhou a
fonética, a gramática, a ortografia e até mesmo o alfabeto dessas línguas para que soassem o
mais natural possível.
Hoje, cursos de élfico pipocam na internet, como o do site
Ardalambion (www.ardalambion.com.br). Em fóruns on-line, como o Valinor (http://forum.valinor.com.br), fãs
tiram dúvidas e pedem ajuda
na tradução de frases para, por
exemplo, tatuarem na pele.
O interesse de Tolkien em
criar novas línguas vem de
quando ele próprio era adolescente, no começo do século
passado. Foi quando o futuro
escritor inventou o animálico,
em que, por exemplo, "quarenta" significava "burro" e "burro" significava "quarenta.
Hélder Faria Silva, 18, conhece apenas algumas palavras em
quenya e sindarin, mas sabe escrever no alfabeto élfico -chamado de tengwar. "Aprendi na
internet e ensinei meus amigos, para conversarmos na escola. Assim, não corríamos o
risco de alguém ler", conta.
Universal
Já Samira Santos da Silva, 16,
dispensou as línguas da ficção
-como o idioma dos klingons
de "Jornada nas Estrelas" ou as
gírias dos jovens de "Laranja
Mecânica"- e foi estudar o esperanto, linguagem criada na
Europa no final do século 19
com a intenção de se tornar um
idioma universal.
"Comecei a estudar há um
mês, mas, como é muito fácil de
aprender, já consigo me comunicar", diz, animada. "Quando
visitar a Europa, será a língua
que vou usar", acredita.
(DIOGO BERCITO)
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