São Paulo, segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

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comportamento

Outras línguas

Idiomas e alfabetos fictícios atraem pessoas que resolveram não inventar línguas

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

D as línguas inventadas que se tornaram famosas -e faladas-, entre os destaques estão os idiomas élficos que J.R.R. Tolkien criou, como o sindarin e o quenya. O escritor, que era também linguista, trabalhou a fonética, a gramática, a ortografia e até mesmo o alfabeto dessas línguas para que soassem o mais natural possível.
Hoje, cursos de élfico pipocam na internet, como o do site Ardalambion (www.ardalambion.com.br). Em fóruns on-line, como o Valinor (http://forum.valinor.com.br), fãs tiram dúvidas e pedem ajuda na tradução de frases para, por exemplo, tatuarem na pele.
O interesse de Tolkien em criar novas línguas vem de quando ele próprio era adolescente, no começo do século passado. Foi quando o futuro escritor inventou o animálico, em que, por exemplo, "quarenta" significava "burro" e "burro" significava "quarenta.
Hélder Faria Silva, 18, conhece apenas algumas palavras em quenya e sindarin, mas sabe escrever no alfabeto élfico -chamado de tengwar. "Aprendi na internet e ensinei meus amigos, para conversarmos na escola. Assim, não corríamos o risco de alguém ler", conta.

Universal
Já Samira Santos da Silva, 16, dispensou as línguas da ficção -como o idioma dos klingons de "Jornada nas Estrelas" ou as gírias dos jovens de "Laranja Mecânica"- e foi estudar o esperanto, linguagem criada na Europa no final do século 19 com a intenção de se tornar um idioma universal.
"Comecei a estudar há um mês, mas, como é muito fácil de aprender, já consigo me comunicar", diz, animada. "Quando visitar a Europa, será a língua que vou usar", acredita. (DIOGO BERCITO)


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