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literatura
Editores dão algumas dicas para encurtar o caminho
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Do envio do material original
até a publicação do primeiro livro, o caminho é longo. Mas há
alguns detalhes importantes
que devem ser levados em conta para encurtar essa trilha, como afirmam profissionais de
algumas editoras consagradas.
"Os autores não têm o costume de avaliar o catálogo da editora e mandam material indiscriminadamente. Se dessem
uma olhada no site, veriam qual
é o perfil da editora", diz Alexandre Barbosa de Souza, 34,
editor da Cosacnaify.
Conhecer gente do meio literário é certamente um impulso,
reforça André Conti, 25, editor-assistente da Companhia das
Letras. "Se o escritor envia o livro para um autor com o qual
tenha afinidade, o sujeito pode
dar uma indicação editorial,
orientar para onde mandar."
"O caminho natural é começar por pequenas editoras e, depois de amadurecido, bater à
porta das maiores", diz Conti.
"Seleciono o que é bom, mas
tudo depende de um pouco de
sorte", afirma Jorge Viveiros de
Castro, 39, editor da 7Letras.
"Tentamos descobrir gente
nova, fazemos tiragem pequena e buscamos soluções para livros não muito comerciais", diz
Castro, que recebe cerca de cinco originais por dia. "Todos são
cadastrados, mas não há como
atender a demanda."
Ceciliany Alves, 39, editora
da FTD, acrescenta que publicar é apenas "a ponta do iceberg". "Antes disso, o jovem escritor tem que adquirir bagagem literária. É preciso ler muito para escrever bem."
Outra forma de viabilizar a
publicação do livro de estréia é
por meio de parceria com a editora -ocasião em que o autor
banca uma parte da tiragem de
seus trabalhos.
(DA e EB)
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