São Paulo, segunda-feira, 26 de março de 2007

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literatura

Editores dão algumas dicas para encurtar o caminho

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Do envio do material original até a publicação do primeiro livro, o caminho é longo. Mas há alguns detalhes importantes que devem ser levados em conta para encurtar essa trilha, como afirmam profissionais de algumas editoras consagradas.
"Os autores não têm o costume de avaliar o catálogo da editora e mandam material indiscriminadamente. Se dessem uma olhada no site, veriam qual é o perfil da editora", diz Alexandre Barbosa de Souza, 34, editor da Cosacnaify.
Conhecer gente do meio literário é certamente um impulso, reforça André Conti, 25, editor-assistente da Companhia das Letras. "Se o escritor envia o livro para um autor com o qual tenha afinidade, o sujeito pode dar uma indicação editorial, orientar para onde mandar."
"O caminho natural é começar por pequenas editoras e, depois de amadurecido, bater à porta das maiores", diz Conti.
"Seleciono o que é bom, mas tudo depende de um pouco de sorte", afirma Jorge Viveiros de Castro, 39, editor da 7Letras.
"Tentamos descobrir gente nova, fazemos tiragem pequena e buscamos soluções para livros não muito comerciais", diz Castro, que recebe cerca de cinco originais por dia. "Todos são cadastrados, mas não há como atender a demanda."
Ceciliany Alves, 39, editora da FTD, acrescenta que publicar é apenas "a ponta do iceberg". "Antes disso, o jovem escritor tem que adquirir bagagem literária. É preciso ler muito para escrever bem."
Outra forma de viabilizar a publicação do livro de estréia é por meio de parceria com a editora -ocasião em que o autor banca uma parte da tiragem de seus trabalhos.
(DA e EB)


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