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shows
Pennywise vem surfar e fazer protesto
ALFREDO FEIERABEND
DA REDAÇÃO
Uma das músicas mais raivosas do grupo de hardcore
Pennywise fala, de forma irônica, da necessidade de as
pessoas se conformarem com
imposições da sociedade. A
própria banda, que se apresenta nesta semana em quatro capitais do Brasil, não segue o conselho da letra de
"Try to Conform".
Se seguissem essa dica, o
grupo - Jim Lindberg no vocal, Fletcher Dragge na guitarra, Byron McMackin na
bateria e Rady Bradbury no
baixo- não estaria há 19 anos
na estrada, com nove álbuns
de estúdio, e não seria uma
referência para novas bandas
que querem fazer música de
protesto.
Dez dias antes de chegar ao
país, em entrevista exclusiva
ao Folhateen, pelo telefone,
o líder do grupo, Jim Lindberg, disse que está ansioso
para desembarcar por aqui e
ir surfar. "Tenho amigos em
São Paulo que me levarão para praias secretas. É sempre
legal estar na água enquanto
estamos em turnê, por isso
tento escolher lugares perto
do mar."
A única passagem do grupo
por terras nacionais foi em
2004. Depois disso, o Pennywise lançou o nono álbum:
"The Fuse", de 2005. Segundo Jim Lindberg, isso não
quer dizer que os shows terão
mais músicas do último disco. "Geralmente tocamos
duas, três músicas de cada álbum. Não importa qual CD
nosso fã goste, ele vai ouvir
alguma música dele."
O vocalista revelou que a
banda prepara um novo álbum e que já estão ensaiando
as músicas, mas prefere não
tocá-las nos shows no Brasil.
Para Lindberg, além da
música, a união das bandas é
o fator mais legal no punk
atual. "Penso que, na cena, as
pessoas não têm uma atitude
de estrelas de rock, olhando
os outros dos pés à cabeça.
Existe um real senso de amizade. Algumas bandas chegaram e agiram como se um dia
fossem ser estrelas. Eles nem
estão mais tocando."
NA INTERNET - Leia a entrevista
na íntegra com o vocalista do
Pennywise
www.folha.com.br/070813
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