São Paulo, segunda-feira, 26 de abril de 2010

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Convivência deixa legado vitalício, diz sobrinho de Ayrton Senna

BRUNO SENNA
ESPECIAL PARA A FOLHA

Minha convivência com Ayrton não foi muito longa -eu tinha dez anos quando ele morreu, em 1994. Em compensação, foi bastante intensa.
Minhas melhores recordações do tio Beco -era assim que eu o chamava- são as férias de verão em Angra dos Reis (RJ) e os finais de semana na fazenda do meu avô em Tatuí (SP), onde a gente se divertia muito andando de kart.
Acho que é desses períodos que ficaram alguns legados importantes do Ayrton. Ele sabia muito bem como um ambiente familiar estruturado foi fundamental para a formação de seu caráter e de sua personalidade.
Ayrton gostava demais da nossa companhia e fazia questão de nossa presença. Ele deixou em mim essa forte ligação familiar. Minha mãe e minhas irmãs estão sempre comigo.
Meu tio começou a correr incentivado pelo meu avô Milton -e comigo também foi assim. É provável que eu tivesse escolhido viver das corridas mesmo se Ayrton não fosse piloto, mas é claro que essa influência pesou.
Fora das pistas, a memória dele estará para sempre gravada também pelas obras sociais do Instituto Ayrton Senna.


Bruno Senna, 26, é piloto de automobilismo


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