São Paulo, segunda-feira, 26 de maio de 2008

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Terceira hora

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Ao final de duas horas sem consumo, o grupo já estava mais acostumado. "É óbvio que, se eu pudesse, já teria comprado um CD, um sorvete, um ingresso para o cinema... mas tudo bem. Até que está divertido", disse Marina Bagnati, 13, no segundo momento de discutir o relacionamento, agora em versão mais compreensiva e tolerante.
Entraram numa loja de brinquedos e ficaram montando Lego por quase uma hora. Pedro Levorin, que já foi até a Legolândia na Dinamarca, declarou não ter vergonha de brincar de Lego. Nem mesmo quando outros colegas da escola, sem saber do desafio, se aproximaram pra conversar com eles: "Essa não é a primeira vez que eu brinco de Lego no shopping. Costumo vir com os meus amigos. E aí montamos cidades e castelos. Acho que quero trabalhar com alguma coisa do ramo das artes plásticas ou da arquitetura".
Não foram exatamente cidades e castelos que eles montaram na loja de crianças. Mas, entre frases e símbolos fálicos, lá se foi mais uma hora até resolverem experimentar óculos escuros na loja Chilli Beans.


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