São Paulo, segunda-feira, 28 de abril de 2008

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música

Japa do funk

Tigarah canta no encerramento do evento Tokyogaqui, no Sesc Paulista, no fim de semana

DA REPORTAGEM LOCAL

Ela é japonesa, estudou ciência política, sonhou com uma carreira de embaixadora e virou... cantora de funk.
Fã de artistas brasileiros como Bonde do Tigrão, DJ Marlboro e Tati Quebra-Barraco, Tigarah conheceu o funk carioca por intermédio de amigos brasileiros que moravam no Japão e decidiu virar cantora quando se desiludiu com o mundo da política.
"Eu era muito ingênua e, na faculdade, percebi que as pessoas não eram muito honestas. Então achei que seria muito melhor e mais divertido fazer música", disse a jovem cantora, em entrevista por e-mail ao Folhateen.
"Tentei começar a minha carreira no Brasil há cinco anos, mas não deu certo. Vai ser a primeira vez que eu toco no país e estou muito animada."
Neste ano, ela lançou seu primeiro disco no Japão. "Esse é um tipo de música muito diferente do que se faz no Japão. Quando eu comecei, as pessoas não entendiam direito, mas acho que agora estão mais preparadas para essa sonoridade", conta.
Hoje, Tigarah mora em Los Angeles, Califórnia, mas ainda canta a maioria das músicas em japonês.
Diferente das letras machistas e sexistas comuns no funk, as letras de Tigarah falam sobre globalização, choque cultural e exaltam o poder das mulheres.
De sexta a domingo, ela se apresenta no encerramento do evento Tokyogaqui, no Sesc Paulista (av. Paulista, 119), às 20h30. A entrada custa R$ 20.
(LETICIA DE CASTRO)


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