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música
Japa do funk
Tigarah canta no encerramento do evento Tokyogaqui, no Sesc Paulista, no fim de semana
DA REPORTAGEM LOCAL
Ela é japonesa, estudou ciência política,
sonhou com uma
carreira de embaixadora e virou... cantora de funk.
Fã de artistas brasileiros como Bonde do Tigrão, DJ Marlboro e Tati Quebra-Barraco,
Tigarah conheceu o funk carioca por intermédio de amigos
brasileiros que moravam no Japão e decidiu virar cantora
quando se desiludiu com o
mundo da política.
"Eu era muito ingênua e, na
faculdade, percebi que as pessoas não eram muito honestas.
Então achei que seria muito
melhor e mais divertido fazer
música", disse a jovem cantora,
em entrevista por e-mail ao Folhateen.
"Tentei começar a minha
carreira no Brasil há cinco
anos, mas não deu certo. Vai ser
a primeira vez que eu toco no
país e estou muito animada."
Neste ano, ela lançou seu primeiro disco no Japão. "Esse é
um tipo de música muito diferente do que se faz no Japão.
Quando eu comecei, as pessoas
não entendiam direito, mas
acho que agora estão mais preparadas para essa sonoridade",
conta.
Hoje, Tigarah mora em Los
Angeles, Califórnia, mas ainda
canta a maioria das músicas em
japonês.
Diferente das letras machistas e sexistas comuns no funk,
as letras de Tigarah falam sobre
globalização, choque cultural e
exaltam o poder das mulheres.
De sexta a domingo, ela se
apresenta no encerramento do
evento Tokyogaqui, no Sesc
Paulista (av. Paulista, 119), às
20h30. A entrada custa R$ 20.
(LETICIA DE CASTRO)
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