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CRÍTICA
Fuja dessa gelada, leia a HQ
MARCO AURÉLIO CANÔNICO
EDITOR DO FOLHATEEN
Há um diálogo em "Terror na Antártida" que é
mais ou menos assim:
"Como está, muito horrível?"
"Horrível a ponto de você
não querer ver."
O diálogo é sobre uma mão
machucada, mas poderia facilmente ser sobre o próprio filme. Adaptação da boa HQ
"Whiteout", o longa, que estreia na próxima sexta, pede o
trocadilho: quem for assisti-lo
vai se meter numa fria.
A história é a seguinte: aparece um cadáver no meio do nada,
na Antártida, e uma policial (vivida por Kate Beckinsale), que
já estava por ali fazendo-se sabe lá o quê, vai investigar.
Ela descobre que o homem
foi assassinado e que há um
maníaco matando gente com
uma picareta. Por que o psicopata está fazendo isso e quem é
ele são os próximos mistérios a
serem desvendados.
Para isso, a policial vai contar
com a ajuda de outro investigador (vivido por Gabriel Macht),
ligado à ONU, além de um médico e de um piloto de avião.
Os problemas de "Terror na
Antártida" são tantos (o título
em português, aliás, é mais um)
que nem vale a pena enumerá-los. Nada se salva no filme.
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