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cinema
Educação francesa
Novo filme do francês Christophe Honoré retrata a paixão
proibida entre uma estudante adolescente e um professor galã
LETICIA DE CASTRO
DA REPORTAGEM LOCAL
Quem nunca viveu
um amor proibido
ou impossível, que
atire a primeira pedra. "A Bela Junie",
filme que estréia nesta quinta,
trata de um tipo de paixão impossível muito comum na adolescência: o romance entre uma
aluna e um professor.
Após a morte da mãe, Junie,
16, muda para a escola do primo, Mathias, em Paris. Olhos
verdes, cabelos castanhos desgrenhados e expressão grave, a
garota é bastante reservada e
um pouco arisca, mas logo se
enturma no novo colégio.
Sua beleza e seu ar misterioso seduzem o estudante Otto,
com quem ela logo engata um
namoro. Nemours, o professor
galã e conquistador, também se
apaixona pela garota.
Com os hormônios à flor da
pele, os adolescentes do colégio
de Junie passam boa parte do
tempo namorando. Além dos
casais "oficiais", há um constante intercâmbio de pares,
muitas traições e fofocas.
O filme adapta para os dias de
hoje o livro do final do século 19
"La Princesse de Clèves", de
Madame de Lafayette.
Nova geração
"A Bela Junie" reúne três
grandes talentos da nova geração do cinema francês. A protagonista, Junie, é interpretada
por Léa Seydoux, 23. Neta do
fundador da produtora Pathé e
sobrinha-neta do diretor da
distribuidora Gaumont, ela estreou como atriz em 2006 e já
caiu nas graças do "enfant terrible" do cinema americano
Quentin Tarantino. Está no
elenco de "Inglorious Bastards", nova obra do diretor.
Louis Garrel, 25, vive Nemours. Filho do diretor Philippe Garrel, ele estreou para o
grande público em "Os Sonhadores", de Bertolucci.
Já Christophe Honoré, 38, o
diretor, é responsável por alguns dos melhores títulos da
nova safra francesa, como "Em
Paris" e "Canções de Amor".
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