São Paulo, segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

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música

Pela hora da morte

Em seu terceiro disco, The Killers se volta para a dance music e sobe mais um degrau na escada da busca pela glória

IVAN FINOTTI
DA REPORTAGEM LOCAL

Desde que declarou que seu grande motivo de esforço é suplantar o U2 e transformar o Killers na maior banda de rock do mundo, o vocalista Brandon Flowers assumiu um papel que varia entre o megalômano e o arrogante, passando pelo chato em busca de poder, glória, riqueza e status.
Daí que cada novo lançamento da banda norte-americana não vem acompanhada de grande simpatia, o que pode acontecer com bandas de roqueiros menos ambiciosos.
Daí também que, se o disco parece bom, é porque é bom mesmo, não estando o julgamento do ouvinte infectado por uma aprovação pré-audição.
E "Day & Age" se insere exatamente aí. Após um segundo disco irregular e um tanto duvidoso no final de 2006 "o melhor ainda é o primeiro", os Killers abraçam a dance music em um álbum certeiro e menos reverente a si mesmos, mais ligado à discoteca dos anos70.
Para tanto, a banda de Las Vegas foi buscar um produtor que entende de pistas e globos de espelho, Stuart Price, que já trabalhou com Madonna e New Order,porexemplo.
O álbum ficou uma semana em primeiro lugar na Inglaterra, no início deste mês, enquanto o anterior encabeçou a lista por três semanas. Mas isso, claro, não é atestado de qualidade.


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