São Paulo, segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

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festas

Onde não é Réveillon

Conheça culturas e religiões que celebram o Ano Novo em outros dias

JULIANA CALDERARI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Em boa parte do mundo, a noite da próxima quarta-feira será como uma outra qualquer. Afinal nem todo planeta segue o calendário gregoriano, que determinou que o último dia do ano seria 31/12.
Em algumas sociedades, dois ou mais calendários para marcar datas civis e religiosas eram usados, como faziam os maias e os astecas. Segundo Roberto Boczko, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP, eles acreditavam na destruição periódica do mundo e que os ciclos se renovam em alguns milhares de anos.
Assim como aconteceu com os calendários pré-colombianos, outros caíram em desuso ou são utilizados apenas por suas populações locais, geralmente para comemorações, como acontece em algumas regiões do Japão e da Rússia.
O mais maluco dos calendários já inventados foi o republicano francês, instituído em 1792, após a Revolução Francesa. Os franceses queriam tanto se livrar de qualquer vestígio monárquico e religioso que criaram um calendário decimal. O ano começava no dia 22/9 e era composto por 12 meses de 30 dias. Existiam apenas três semanas em cada mês, composto por dez dias cada, sendo que cada um deles tinha dez horas de cem minutos! Obviamente não pegou.
Leia nestas páginas quais são os principais calendários do mundo que ainda são usados.


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