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festas
Onde não é Réveillon
Conheça culturas e religiões que
celebram o Ano Novo em outros dias
JULIANA CALDERARI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Em boa parte do
mundo, a noite da
próxima quarta-feira será como uma
outra qualquer. Afinal nem todo planeta segue o
calendário gregoriano, que determinou que o último dia do
ano seria 31/12.
Em algumas sociedades, dois
ou mais calendários para marcar datas civis e religiosas eram
usados, como faziam os maias e
os astecas. Segundo Roberto
Boczko, professor do Instituto
de Astronomia, Geofísica e
Ciências Atmosféricas da USP,
eles acreditavam na destruição
periódica do mundo e que os ciclos se renovam em alguns milhares de anos.
Assim como aconteceu com
os calendários pré-colombianos, outros caíram em desuso
ou são utilizados apenas por
suas populações locais, geralmente para comemorações, como acontece em algumas regiões do Japão e da Rússia.
O mais maluco dos calendários já inventados foi o republicano francês, instituído em
1792, após a Revolução Francesa. Os franceses queriam tanto
se livrar de qualquer vestígio
monárquico e religioso que
criaram um calendário decimal. O ano começava no dia
22/9 e era composto por 12 meses de 30 dias. Existiam apenas
três semanas em cada mês,
composto por dez dias cada,
sendo que cada um deles tinha
dez horas de cem minutos! Obviamente não pegou.
Leia nestas páginas quais são
os principais calendários do
mundo que ainda são usados.
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