São Paulo, sábado, 5 de março de 2011

escola

Antártida 2.0

Alunos de São Paulo fazem visita virtual ao continente gelado

BRUNO MOLINERO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

No último passeio da escola, Emanuella Mazzo, 11, sentiu-se enganada. "Sabe, pensei que fosse ter pinguim. Mas não vi nenhum." A tristeza de não ter visto o bicho tem motivo. Na semana passada, ela e os amigos do 6º ano do Colégio Dante Alighieri, de São Paulo, fizeram uma excursão pela Antártida. Só que, em vez de um avião, pegaram carona na internet.
Via Skype, os alunos conversaram ao vivo com os cientistas brasileiros da Estação Antártica Comandante Ferraz. E ainda "passearam" pela neve: os pesquisadores levaram a webcam para fora da estação.
Só não viram os animais. Mas os cientistas juram que lá tem até baleia. "Na verdade, a gente queria ver urso-polar. Só depois descobrimos que eles não existem na Antártida", brinca Victor Rebane, 11.
Mesmo virtualmente, as crianças puderam sentir um gostinho real da visita. É que o ar-condicionado do auditório da escola estava tão forte que quase era preciso usar cachecol. Brrrrr!

Perto dos pinguins
A Estação Antártica Comandante Ferraz serve de casa para cientistas que estudam o solo, a atmosfera e até os animais da região. Lá, no verão, a temperatura não passa dos 2ºC. Mas não é nada fácil ser vizinho dos pinguins. Com ventos fortes e frio intenso, é difícil trabalhar do lado de fora da estação.

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