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programação
Heroína sem coração
'Fedegunda' narra aventura por meio de várias músicas
GABRIELA ROMEU
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Tem heroína que luta para salvar seu reino, sua honra e até seu príncipe. Já a mocinha do musical "Fedegunda" quer é socorrer seu coração.
Em cartaz em São Paulo até dia 27, o espetáculo dirigido por Karen Acioly é um conto lírico: uma história contada por meio do canto, mas não com aquele jeitão de ópera. Mistura até "beatbox", do pessoal do hip-hop, que cria sons de percussão (bateria) usando a voz.
Nessa aventura cantada, Fedegunda acorda certo dia sem coração, perdido em algum canto do mundo. Ela sai em busca de sua batida, que na peça é marcada por um instrumento de percussão chamado "cajón" (significa "caixa", em espanhol).
Durante a andança, Fedegunda encontra o Mar, o Vento, o Tempo e o Desejo. "Quando a gente sai em busca de uma coisa, encontra outras no caminho", diz a diretora.
A menina acha seu coração, mas pouco depois ele fica em pedaços. O que fazer, então? Ela tem exatos 14 dias, duas horas e um minuto para juntar tudo -com agulha e linha.
QUEM É FEDEGUNDA?
"É uma menina que ama o tempo, cada segundo dele. Ama bicho, gente e coisa. Ela ama tanto que ela transborda. Busca o coração e encontra os próprios desejos."
(Karen Acioly)
"FEDEGUNDA"
ONDE Teatro Vivo (av. Dr. Chucri Zaidan, 860; tel. 0/xx/11/7420-1520)
QUANDO sábados e domingos, às 16h
QUANTO grátis
INDICAÇÃO a partir de seis anos
"VIRADA CULTURAL"
QUANDO hoje, a partir das 18h, até as 18h de amanhã.
Confira os destaques da programação em folha.com/no1080365
QUANTO grátis
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