São Paulo, sábado, 14 de julho de 2012

Ciência

Se eu fosse um vaga-lume...

... eu piscaria a luz para arrumar um namorado

LUISA MASSARANI
ESPECIAL PARA A FOLHA

Para um vaga-lume, tomar banho, pentear o cabelo e colocar uma roupa bonita para arrumar uma namorada é a coisa mais esquisita do mundo. Bom mesmo é sair noite afora, acendendo a luz, apagando a luz...

Se piscar caprichado, é provável que ache uma companhia! Mas pode ser também uma cilada.

Há fêmeas "impostoras", que conseguem piscar como se fossem outra espécie desse inseto. Quando um galanteador desavisado cai na conversa delas... acaba virando o jantar!

Isso é que é morrer por amor...

O pisca-pisca também pode ser um alerta para os predadores: o vaga-lume tem em seu corpo uma substância venenosa. Ao acender a luz, avisa para seus inimigos que está longe de ser um delicioso petisco.

Nem todo vaga-lume é luminoso. Aqueles que piscam têm um órgão que emite luz no abdômen.

Você está achando estranha essa comunicação feita com luz? Os humanos adultos também usam essa linguagem quando dirigem! Dão seta quando querem virar ou uma piscadinha no farol quando querem avisar algo... Será que eles estão falando "vaga-lumês"?

LUZ COLORIDA
A luz é produzida por uma reação química. Dependendo da espécie, pode ser branca, verde ou vermelha.

NO RITMO CERTO
Há algumas espécies de vaga-lume que conseguem "combinar": quando estão juntos, acendem e apagam a luz ao mesmo tempo.

VERDE E AMARELO
Há três famílias desses besouros luminosos. São aproximadamente 2.000 espécies -cerca de 350 delas existentes no Brasil.

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