São Paulo, sábado, 22 de outubro de 2011

ciência

Se eu fosse um fungo...

Não seria nem planta, nem animal, nem bactéria

LUISA MASSARANI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Planta, animal ou bactéria? Nenhum dos três! Os fungos formam um reino à parte e reúnem organismos bem diferentes. Podem causar doenças e ser nojentos, como frieira no pé. Podem ser fedorentos como o mofo, que leva muita gente a... atchim! E podem ser deliciosos como os cogumelos, que caem bem como molho de macarrão. Mas algumas espécies são venenosas e podem causar uma indigestão!
Alguns fungos ficaram famosos, como o Penicillium chrysogenum, usado desde os anos 1920 na produção de remédios. Mas meus preferidos são uns fungos muito loucos, que brilham no escuro. Dizem que dá até para ler com a luz que sai deles! Com tanta diversidade, os ciclos de vida e os modos de reprodução variam de acordo com as espécies. Os tamanhos também podem ser diferentes. Tem organismos minúsculos e outros de grande porte. Como um cogumelo que entrou para o livro dos recordes, com o tamanho de um homem adulto.
Fungos podem até se comunicar com outros fungos! Isso acontece quimicamente, por meio de hormônios chamados feromônios. O que será que eles conversam?

MUNDO NOVO
Sabe-se pouco sobre os fungos. Acredita-se que haja 1,5 milhão de espécies, mas só cerca de 5% delas foram descritas pelos cientistas.

OS PARENTES
Apesar de a micologia (ciência que estuda os fungos) ser muitas vezes associada à botânica (ciência que estuda as plantas), estudos genéticos mostram que os fungos são mais relacionados aos animais.

POR TODO LADO
Embora sejam mais comuns em florestas úmidas e quentes, os fungos também podem ser encontrados em locais frios e secos.

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