DA REPORTAGEM LOCAL

A vestibulanda Jaqueline Lopes de Souza, 18, decidiu sair do cursinho popular onde estudava e se matricular em um intensivão, que começará em menos de duas semanas.
"Eu estava querendo fazer uma revisão mais forte e focada na área de exatas", afirma ela, que irá disputar uma vaga em engenharia elétrica.
Jaqueline conta que sempre foi uma aluna disciplinada. Durante todo o período em que fez o ensino médio em uma escola pública, a sua jornada de estudo foi dupla. Simultaneamente ela fez o curso técnico em eletricidade e manutenção no Senai. O técnico durou dois anos e a especialização em manutenção, outro ano.
Mesmo depois de formada, continuou nesse ritmo puxado. Ela concilia o emprego de eletricista de manhã com o cursinho pré-vestibular à noite.
O dia começa cedo para Jaqueline. Por volta das 4h30, ela já está de pé e segue de ônibus de Jandira, cidade da região metropolitana, até o trabalho, no shopping Center Norte, na zona norte da capital paulista, onde entra às 7h.
Com o início do intensivão, ela pretende, após o trabalho, ir para o cursinho e ficar estudando por lá mesmo, enquanto aguarda as aulas noturnas.

Mudança
Pedro Ivo Aidar, 19, fazia o primeiro ano de engenharia quando desistiu e foi fazer um curso intensivão. "Achei que o treino foi muito bom."
Porém, ele tinha prestado biomedicina e mudou de idéia de novo. Hoje, faz o semi-intensivo e se prepara para concorrer a uma vaga em direito. (FC)


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