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TIC-TAC
Momento é de avaliar por que não passou e programar ano de estudo
Vestibulando tende a achar que estudou mais do que o fez de fato, diz professora
DA REPORTAGEM LOCAL
Os vestibulandos que não entram na faculdade acham que
estudam muito mais do que
efetivamente estudam. Essa é a
afirmação da psicóloga e professora da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do
Sul) Maria Célia Lassance, que
também trabalha com orientação profissional de estudantes.
"Em geral, eles costumam ficar muito mais tempo no Orkut
e no Messenger do que acham
que ficam", diz ela. "Não estou
dizendo que não é para ficar
[nesses programas], tem que se
divertir também. Vestibulando
tem que ter o tempo da festa, do
namoro, do ócio. Mas tem que
estudar também."
O conselho de Maria Célia
para os vestibulandos que não
passaram é rever como se organizaram no ano passado.
"O principal a fazer agora, depois que os resultados saírem e
o candidato ver que não passou
em nenhuma [faculdade], é fazer uma avaliação de como se
comportou durante o ano",
afirma. "Avaliar como se organizou, a capacidade de esforço e
de abrir mão de certas coisas."
Edson de Freitas Filho, diretor do cursinho Ease, completa:
"É preciso ver quais foram os
pontos em que o candidato falhou e investir neles".
Caio Caetano Laria, 17, está
nesse momento, de repensar o
ano passado e programar os estudos em 2009. Ele prestou
economia e administração no
Ibmec-São Paulo, na FGV e na
Fuvest, mas não passou em nenhuma das instituições.
"Eu estudei, mas não dava
conta de estudar todas as matérias do colegial e do cursinho",
diz ele. "Agora, vou me focar
bastante em matemática para
tentar uma faculdade no meio
do ano", diz ele, que já se matriculou no curso semiextensivo
do cursinho CPV.
"Para quem não passou, agora é bola para frente", afirma
Edson, do cursinho Ease.
(LAS)
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