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No mercado de trabalho, economista concorre com profissionais de outras áreas
DA REPORTAGEM LOCAL
Muitas das áreas de atuação
do bacharel em economia são
também nichos de mercado de
outros profissionais. Cargos como o de executivo em empresas
e de analista do setor financeiro
são exemplos de vagas disputadas entre economistas, administradores e até engenheiros,
que vêm ganhando espaço nas
áreas comercial e financeira.
"O engenheiro deve tomar o
emprego de administradores e
economistas mal formados,
porque ele tem bom treinamento analítico. A vantagem do
economista, porém, é que ele
aprende mais estatística e tem
aquilo que o engenheiro não
tem, que é capacidade de racionar realidades complexas, com
interação de variáveis exatas e
sociais", afirma o professor
Marcos Fernandes Gonçalves
da Silva, da FGV-SP.
A estudante de economia da
FEA-USP Camila Ferraz, 23,
concorda. Ela entrou na universidade em 2002, em administração, e em 2003 se transferiu para economia. "Por mais
que as duas carreiras possuam
grandes diferenças, no mercado muitas vezes se concorre pelas mesmas vagas, e até com
gente de engenharia e direito",
afirma. "Mas o fascinante da
economia é que há o desenvolvimento de um raciocínio matemático que é utilizado como
ferramenta para interpretar fenômenos sociais, e isso enriquece a visão do economista",
aponta a estudante, que estagia
na área de investimentos da
construtora Odebrecht.
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