São Paulo, terça-feira, 03 de outubro de 2006
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No mercado de trabalho, economista concorre com profissionais de outras áreas

DA REPORTAGEM LOCAL

Muitas das áreas de atuação do bacharel em economia são também nichos de mercado de outros profissionais. Cargos como o de executivo em empresas e de analista do setor financeiro são exemplos de vagas disputadas entre economistas, administradores e até engenheiros, que vêm ganhando espaço nas áreas comercial e financeira.
"O engenheiro deve tomar o emprego de administradores e economistas mal formados, porque ele tem bom treinamento analítico. A vantagem do economista, porém, é que ele aprende mais estatística e tem aquilo que o engenheiro não tem, que é capacidade de racionar realidades complexas, com interação de variáveis exatas e sociais", afirma o professor Marcos Fernandes Gonçalves da Silva, da FGV-SP.
A estudante de economia da FEA-USP Camila Ferraz, 23, concorda. Ela entrou na universidade em 2002, em administração, e em 2003 se transferiu para economia. "Por mais que as duas carreiras possuam grandes diferenças, no mercado muitas vezes se concorre pelas mesmas vagas, e até com gente de engenharia e direito", afirma. "Mas o fascinante da economia é que há o desenvolvimento de um raciocínio matemático que é utilizado como ferramenta para interpretar fenômenos sociais, e isso enriquece a visão do economista", aponta a estudante, que estagia na área de investimentos da construtora Odebrecht.


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