São Paulo, quinta-feira, 04 de novembro de 2004
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Cursos "fragmentam" áreas da agronomia

DA REPORTAGEM LOCAL

Alguns cursos focalizam uma área da engenharia agronômica como uma carreira independente. Esse é o caso de engenharia agrícola, oferecido na Unicamp.
"O curso dá mais atenção à parte mecânica e menos à biológica e à química. Ele se concentra em como melhorar a automação", explica Mara de Andrade Marinho Weill, coordenadora-associada da carreira.
Uma das principais preocupações é aumentar o rendimento das máquinas utilizadas na agricultura. "Geralmente elas são importadas. É necessário adaptá-las às nossas condições", afirma.
Segundo ela, a carreira surgiu devido à falta de engenheiros com bom conhecimento sobre as condições no campo.
A carreira ainda é recente, segundo Mara. Na Unicamp, virou um curso independente em 1985.
Já a engenharia de alimentos se preocupa mais com o processamento e a conservação dos produtos. Também trabalha na criação de alimentos, além de máquinas e da linha de produção. Em empresas já instaladas, esse profissional acompanha o processo de produção: escolhe as matérias-primas, faz o controle de microrganismos e verifica a qualidade do produto.
Outro curso que também focaliza uma área da engenharia agronômica é a engenharia florestal. O objetivo é aproveitar os recursos das florestas com o menor impacto possível no ambiente.
A maioria das árvores usadas na produção de celulose, por exemplo, vem de florestas plantadas, em que o engenheiro atua da preparação do solo até o corte, passando pela escolha das espécies e pelo monitoramento do crescimento das árvores. (FT)


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