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Cursos "fragmentam"
áreas da agronomia
DA REPORTAGEM LOCAL
Alguns cursos focalizam uma
área da engenharia agronômica
como uma carreira independente. Esse é o caso de engenharia
agrícola, oferecido na Unicamp.
"O curso dá mais atenção à parte mecânica e menos à biológica e
à química. Ele se concentra em
como melhorar a automação",
explica Mara de Andrade Marinho Weill, coordenadora-associada da carreira.
Uma das principais preocupações é aumentar o rendimento
das máquinas utilizadas na agricultura. "Geralmente elas são importadas. É necessário adaptá-las
às nossas condições", afirma.
Segundo ela, a carreira surgiu
devido à falta de engenheiros com
bom conhecimento sobre as condições no campo.
A carreira ainda é recente, segundo Mara. Na Unicamp, virou
um curso independente em 1985.
Já a engenharia de alimentos se
preocupa mais com o processamento e a conservação dos produtos. Também trabalha na criação de alimentos, além de máquinas e da linha de produção. Em
empresas já instaladas, esse profissional acompanha o processo
de produção: escolhe as matérias-primas, faz o controle de microrganismos e verifica a qualidade do
produto.
Outro curso que também focaliza uma área da engenharia agronômica é a engenharia florestal. O
objetivo é aproveitar os recursos
das florestas com o menor impacto possível no ambiente.
A maioria das árvores usadas na
produção de celulose, por exemplo, vem de florestas plantadas,
em que o engenheiro atua da preparação do solo até o corte, passando pela escolha das espécies e
pelo monitoramento do crescimento das árvores.
(FT)
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